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FOTO: Adriano Magalhães-Ag. Belém |
A média de preços dos pescados
comercializados nos mercados municipais de Belém apresentou queda quase que
generalizada no 1º semestre (janeiro a junho) de 2016. É o que revela estudo
divulgado nesta quarta-feira, 20, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon)
e Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
(Dieese-Pa). A pesquisa, realizada pelo
terceiro ano consecutivo entre os órgãos, visa monitorar e apresentar à
população os valores das 38 espécies mais consumidas na mesas dos paraenses,
além do camarão e caranguejo regional.
No balanço dos primeiros seis
meses de 2016 (janeiro a junho), as maiores reduções de valores dos pescados
foram no Xaréu, com recuo de - 21,05%, seguido da Piramutaba, com queda de - 16,98%; Cachorro de Padre -13,04%; Sarda
-12,82%; Gurijuba -12,62%; Pescada Branca -12,12%; Tucunaré -12,11%; Peixe
Serra -12,10%; Tainha -11,77%; Pescada Gó -11,27%; Aracu e Dourada, ambos com
queda de - 8,57%; Curimata -7,27%; Arraia -7,15%; Pratiqueira -7,12%; Surubim
-6,98%; Pescada Amarela -6,69%; Corvina -5,75%; Bagre -4,63% e o Mapará -3,58%.
Já os dados específicos do mês de
junho, destacam as baixas de preços da Tainha, com recuo -17,36%, seguida da
Pescada Branca, com queda de -13,49%; Pescada Gó -11,74%; Gurijuba e Tucunaré,
ambos com queda de -11,01%; Xaréu -9,88%; Pescada Amarela -9,69%; Arraia
-9,61%; Dourada -9,51%; Piramutaba -9,11%; Pratiqueira -8,05%; Peixe Serra
-7,93%; Corvina -6,02% e Sarda -4,82%.
A avaliação econômica apresentada
pelo supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena, é de que “enquanto a
inflação no 1º semestre alcançou 5,09%, a grande maioria do pescado
comercializado nos mercados municipais de Belém apresentou redução de preço”. Além disso, segundo o secretário
de Economia, Mário Freitas, os mercados municipais ainda são as melhores
alternativas para quem deseja comprar peixe com preços acessíveis e com
qualidade. “A Prefeitura de Belém está presente nos principais mercados
públicos com equipes da Secon e do Departamento de Vigilância Sanitária
(Devisa), que fazem diariamente a inspeção do pescado, com o objetivo de
oferecer o melhor produto à população da capital”, conclui.
Ascom