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46 viveiros florestais são instalados em 26 municípios paraenses


 46 viveiros montados totalizam a capacidade de produção de 984,9 mil mudas - Foto Ascom/Ideflor-Bio

No período de março a agosto deste ano, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) instalou 46 estruturas de viveiros florestais em ferro galvanizado, com todos os insumos e equipamentos, em 26 municípios paraenses. O projeto é coordenado pela Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal do instituto e executado em parceria com as prefeituras municipais, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). Os 46 viveiros montados totalizam a capacidade de produção de 984,9 mil mudas, que fomentarão o reflorestamento de 3,2 mil hectares. São 38 viveiros comunitários; alguns já estão, inclusive, no processo de produção de mudas.

As estruturas atendem comunidades agrícolas e assentamentos rurais e, diretamente, 600 agricultores familiares, contemplados com a implementação dos Projetos Estratégicos Tijolo Verde, Pará Florestal, Renascente e Prosaf, os quais visam a recuperação de áreas alteradas, a partir da implantação de Sistemas Agroflorestais Comerciais, reincorporando as áreas em desuso ao processo produtivo e contribuindo com a diversidade alimentar, o aumento de renda dos agricultores e a diminuição do passivo ambiental.

Segundo o diretor de Desenvolvimento da Cadeia Florestal do Ideflor-bio, Benito Calzavara, a implantação dos viveiros florestais é essencial para a preservação das florestas e manutenção do meio ambiente. “Nesses locais são cultivadas mudas de árvores e espécies que serão, depois, reintroduzidas na natureza ou plantadas em parques e áreas verdes”, informou.

Até o fim deste ano, mais 22 estruturas ainda serão entregues e montadas, totalizando 68 viveiros instalados. Cada grupo de agricultores contemplados é responsável pela gestão dos viveiros. As mudas serão usadas na recuperação das unidades produtivas e como mais uma alternativa de renda a partir da venda da produção excedente.

Os agricultores serão ainda atendidos com atividades de cursos diversos, mutirões para produção de mudas, dias de campo, preparo de solo mecanizado e plantio das mudas, entre outras. A previsão é que, até janeiro de 2017, os projetos estejam devidamente implantados e com os Sistemas Agroflorestais plantados.

Os 26 municípios contemplados com os viveiros são Acará, Altamira, Anapu, Belém, Bragança, Brasil Novo, Bonito, Capanema, Dom Eliseu, Goianésia do Pará, Itupiranga, Marabá, Melgaço, Mosqueiro, Nova Ipixuna do Pará, Pacajá, Paragominas, Peixe Boi, Portel, Porto de Moz, São Geraldo do Araguaia, São Miguel do Guamá, Tomé-Açu, Tracuateua, Ulianópolis, Vitória do Xingu.