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Governo discute segurança do Concurso da Polícia Civil

A comissão do concurso da Polícia Civil, juntamente com a secretária de Estado de Administração, Alice Viana, e o delegado geral, Rilmar Firmino, recebeu nesta segunda-feira (5) o coordenador de Projetos e Concursos da Fundação Carlos Augusto Bittencourt (Funcab), Silvio Lutz. Em reunião na Secretaria de Estado de Administração (Sead), ele apresentou as soluções de segurança que serão usadas nas provas para os cargos de investigador, escrivão e papiloscopista, previstas para o próximo domingo (11), nas cidades de Belém, Marabá, Santarém e Altamira.

“Buscamos promover um processo de seleção tranqüilo, ordenado, profissional e correto, que não fira os interesses da sociedade, nem dos candidatos que concorrem a uma das vagas”, disse a titular da Sead, informando ainda que a tranquilidade tem marcado o certame. “Reforçamos nossa articulação com as polícias Civil e Militar e a Funcab para garantir o bom andamento do concurso, agindo de forma rápida e integrada”, comentou.

Rilmar Firmino acredita que o concurso vai transcorrer dentro da normalidade. “Temos acompanhado a empresa organizadora desde o início do processo licitatório, e não temos nenhum questionamento. Confiamos plenamente na estrutura e no know-how apresentados. Como temos feito em todos os concursos promovidos pelo Governo do Estado, vamos estar em alerta com a área de Inteligência, atuando em todos os locais de provas, para inibir qualquer ação, inclusive com o rastreamento de telefones, que auxiliará no combate ao uso indevido de equipamentos eletrônicos, impedindo até mesmo que os candidatos os levem para os locais de provas”.

Segundo Silvio Lutz, a Funcab tem experiência na organização de concursos de grandeza nacional, o que é importante para o concurso da Polícia Civil. “Vamos adotar aqui os mesmos procedimentos: detectores de metais, exame grafotécnico, coleta de impressões digitais e acautelamento de armas em cada um dos locais de prova. Além disso, vamos trabalhar com cerca de quatro mil pessoas, entre coordenadores, assessores, fiscais, médicos, advogados e motoristas, que passarão por treinamento. Tudo com empenho, dedicação e profissionalismo”, assegurou.

Serão 57 locais de provas, distribuídos em 25 unidades de ensino em Belém, 23 em Marabá, sete Santarém e duas em Altamira. Mais de 27 mil pessoas deverão fazer as provas no domingo. O cargo mais concorrido é investigador (18.197 inscritos), seguido de escrivão (7.706 candidatos) e papiloscopista (1.748 concorrentes). Quem concorre a uma das vagas para delegado – que teve 14.508 inscritos – fará provas no próximo dia 25. No total o concurso inscreveu 42.159 candidatos. O certame oferta 650 vagas, das quais 150 são para o cargo de delegado, 300 para investigador, 180 para escrivão e 20 para papiloscopista