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Hospitais e UPAs no Pará devem receber recursos do governo federal

O Governo Federal anunciou, nesta semana, um pacote de recursos para a área da saúde. O total chega a 1 bilhão de reais e deve aumentar o repasse mensal do governo federal à saúde do estado do Pará em mais R$ 5,8 milhões. Os recursos federais serão destinados a 99 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 1.401 novos serviços em Santas Casas e hospitais filantrópicos e compra de medicamentos, além de cobrir verbas conseguidas por meio de emendas parlamentares e pagar repasses do governo federal para estados e municípios que se encontravam em atraso. O dinheiro, segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem como origem a revisão de contratos, redução de cargos comissionados e economia com aluguel e outros serviços. Há duas semanas, o Ministério da Saúde já havia anunciado um repasse de R$5,4 milhões à Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém.

As portarias para o custeio das 99 UPAs serão publicadas nas próximas semanas e os repasses começam a ser pagos em outubro, em um total de R$ 182 milhões por ano. Com isso, 100% das unidades que funcionavam sem a contrapartida do Ministério da Saúde, passam a receber valores mensalmente. A medida garante o atendimento à população nas 91 cidades beneficiadas, já que estados e prefeituras estavam sobrecarregados na manutenção dos serviços. Segundo o secretário de Saúde, Vítor Mateus, no Pará, quatro UPAs (em Paragominas, Belém, Tucuruí e Capanema) estavam sendo mantidas com recursos das prefeituras e do governo do estado, sem qualquer aporte de recursos do governo federal.

Para o financiamento dos 1.401 novos serviços em Santas Casas e Instituições Filantrópicas serão destinados pelo Ministério da Saúde R$ 372 milhões por ano. As habilitações e credenciamentos beneficiam 216 hospitais. A meta é que os pagamentos ocorram no próximo mês. Essas instituições desempenham papel importante na assistência à população, representando, atualmente, 42% das internações de média e alta complexidade no SUS.

Além da habilitação de UPAs e novos serviços para entidades filantrópicas, as medidas de gestão que geraram economia e maior eficiência dos gastos também permitiram ampliar em 7,4 milhões de unidades a oferta de medicamentos e vacinas no SUS. O investimento na compra de mais insumos foi de R$ 222 milhões. Ainda como resultado das ações, o setor saúde receberá aporte de R$ 227 milhões para produção no Brasil da vacina meningocócica, fortalecendo a indústria nacional e gerando empregos.