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Mutirão carcerário analisa mais de 300 processos de presos foragidos

Foto Ascom/Susipe

 O mutirão carcerário é promovido pela 1ª Vara de Execuções Penais, em parceria com a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe). A ação vai analisar, durante três dias, mais de 300 processos de presos custodiados na Cpasi, localizada no Complexo Penitenciário de Santa Isabel. Durante o mutirão serão avaliados processos de presos que foram recapturados ou cometeram alguma falta grave dentro do presídio e aguardavam uma audiência para decisão judicial. Ao todo, 19 detentos serão ouvidos em audiência. A partir de então, o juiz define se o interno vai regredir de regime ou se permanece no regime que cumpria antes da infração.

A diretora do Núcleo de Execução Criminal da Susipe, Giane Salzer, destaca a melhoria no comportamento dos detentos nos centros de detenção. “A casa penal percebe a agilidade desses processos, e dentro da massa carcerária é um reflexo muito grande em relação aos anseios e expectativas dos detentos quanto a analise da sua situação. Com isso a Susipe ganha, pois são vagas que se abrem, além do preso voltar para o convívio familiar, cumprindo parte da sua divida social", explica.


Para o superintendente da Susipe, André Cunha, o mutirão carcerário é de suma importância para agilizar decisões processuais. “Todo mutirão é sempre muito importante, uma vez que ele agiliza as decisões de pessoas que estão no cumprimento da pena do regime semiaberto e que, eventualmente, já possam fazer uso de outro benefício. Nessa revisão, são avaliadas as possibilidades de progressão da pena para o aberto ou a concessão de livramento condicional. Essas ações contribuem positivamente para a melhoria da confiabilidade no sistema de justiça criminal como um todo por parte da pessoa presa”, afirma.