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Avaliação das estradas paraenses melhora na nova pesquisa da CNT

O Pará segue melhorando progressivamente as condições das rodovias, ao passo que o estado geral das estradas brasileiras vem piorando em vários indicadores. É o que aponta a pesquisa divulgada na última quarta-feira (26), em Brasília (DF), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Essa é a 20ª edição da avaliação da CNT, que é feita anualmente. Para chegar ao panorama de 2016, foram avaliados 103.259 quilômetros de estradas federais e estaduais em todo o país – o equivalente à distância necessária para se dar duas voltas e meia na Terra, em linha reta. 

Na pesquisa divulgada esta semana, as estradas no Pará seguem melhorando os indicadores de avaliação – algo que vem ocorrendo desde 2011. No estudo, 31,5% das rodovias do Pará receberam a avaliação positiva (ótimo e bom) quanto às condições gerais de trafegabilidade. A evolução das vias paraenses fica evidente quando se faz uma comparação com a situação de apenas alguns anos atrás. 

Em 2011, a classificação “ótimo e bom” era de apenas 0,4%; em 2014, o percentual das vias consideradas ótimas ou boas já estava em 10,4%, e em 2015, saltou para 23,3%. Em contrapartida, o Pará registrou também forte queda no percentual de classificação “péssimo” para as rodovias do Estado: de 35,6%, registrada em 2011, essa avaliação desceu ao menor índice dos últimos anos, caindo para 15,2% em 2016, segundo a nova pesquisa da CNT. 

Vale lembrar que o ano de 2011 marca o início do segundo mandato do governador Simão Jatene, quando foram retomados programas de investimentos para recuperação das estradas paraenses. O estudo, feito em conjunto com o Serviço Social de Transportes (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem de Transporte (Senat), avalia aspectos do pavimento, da sinalização e da geometria da via, o que permite a classificação dos trechos como ótimo, bom, regular, ruim e péssimo. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública ou concedida), de rodovia (federais ou estaduais), por região e por unidade da federação. A pesquisa abrange toda a extensão da malha pavimentada federal e as principais rodovias estaduais pavimentadas.

Ao todo, foram avaliados 65.901 quilômetros de rodovias federais e outros 37.358 quilômetros de vias estaduais; desses, 83.223 quilômetros era de responsabilidade da gestão pública, enquanto 20.036 eram trechos de gestão privada mediante concessão.