Praça Batista Campos - Foto Osvaldo Forte - Agência Belém |
Para comemorar o aniversário da
praça - que já foi eleita a mais bonita do Brasil pelo “Prêmio 100 Mais”, em
2005, e foi tombada pelo Município em 1983 -, a Associação Amigos da Praça
Batista Campos ofereceu, nesta terça-feira, 14, um café da manhã para os
frequentadores do local e se prepara para no próximo domingo, 19, lançar o
livro “Praça Batista Campos – Simplesmente Bela”, que traz um registro da
transformação do espaço ao longo dos anos. O lançamento do livro está marcado
para as 10h, na praça.
A vice-presidente da Associação,
Francisca Oliveira, 58 anos, explica que o grupo busca desenvolver um trabalho
em parceria com o poder público para auxiliar na manutenção e preservação do
espaço. “Nós nos unimos com o intuito de preservar a praça, para conscientizar
os frequentadores sobre a importância de manter a praça mais limpa e bem
cuidada. A ideia é somar forças com o poder público, pois essa é uma das praças
mais bonitas do país e faz parte da história da população”, afirmou.
Atualmente, quem frequenta a
praça Batista Campos também encontra um espaço bem mais seguro. A Prefeitura
Municipal de Belém implantou um posto 24h, com dois guardas por turno e rondas
periódicas.
Tradição - As barraquinhas de
vendas de água de coco são tradicionais na praça Batista Campos. Os
frequentadores do espaço contam com 23 pontos de vendas, que são ordenados e
fiscalizados pela Secretaria Municipal de Economia (Secon).
Um reposicionamento das barracas
foi realizado no mês de agosto de 2016 pela Secon, com o apoio da Secretaria
Municipal de Urbanismo (Seurb) e da Superintendência Executiva de Mobilidade
Urbana de Belém (Semob), a fim de implantar uma nova via de acesso aos
ciclistas, no lado esquerdo da rua dos Mundurucus.
Como parte do projeto de expansão
das ciclofaixas, os vendedores de coco que exerciam as atividades no perímetro
da rua dos Mundurucus foram remanejados pela Prefeitura de Belém para outros
pontos situados ao redor da praça, garantindo-se, assim, as vendas dos
trabalhadores informais, que já fazem parte da história do logradouro.