Pessoas que fizeram o concurso da
Polícia Militar e reivindicam a chamada para os cursos de formação de praças
foram recebidas na tarde desta terça-feira (12), por José Megale, chefe da Casa
Civil da Governadoria; Alice Viana, secretária de Estado de Administração;
Jeannot Jansen, secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social;
Henrique Reis, representante da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), e por
representantes da comissão do concurso público.
Os representantes do governo
estadual reiteraram que somente os candidatos aprovados e classificados no
certame já foram chamados, e enfatizaram que, para o bem da coletividade, é
preciso obedecer à legislação, pautando as decisões públicas pelo parâmetro da
responsabilidade.
Os gestores lembraram que alguns
estados sequer estão pagando os salários do funcionalismo, enquanto o Pará está
pagando a folha integralmente, dentro do mês de vencimento, e ainda promovendo
concurso público. “Portanto, vamos concluir esse certame em andamento,
preenchendo as vagas ofertadas e cumprindo o planejamento que foi devidamente
estudado e estabelecido”, explicou José Megale.
Os concursos para oficiais e
praças da Polícia Militar, iniciado em maio de 2016, ofertou 2.194 vagas, sendo
duas mil vagas para praças e 194 para oficiais. No certame não foi prevista em
edital a formação de cadastro reserva.
“Na definição desse quantitativo
foi observado o limite máximo que o Estado poderia suportar dentro da sua
disponibilidade orçamentária e financeira, inclusive com previsão na Lei de
Diretrizes Orçamentárias, condição exigida para a concretização do aumento de
despesas e fundamental para que o Estado não passe pela mesma situação vivida
por outros entes federativos, e também por vários municípios, que não estão
sequer conseguindo pagar o salário dos servidores”, ressaltou Alice Viana.