Setur entrega 4ª edição do Prêmio Olavo de Lyra Maia



A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) fará a entrega da 4ª edição do Prêmio “Olavo de Lyra Maia”, nesta quarta-feira (6), às 9 horas, na Sala de Recitais do Curso de Música da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Serão premiados os melhores trabalhos de conclusão de cursos de graduação em turismo. A premiação tem como objetivo difundir as produções dos acadêmicos da área, que, além de excelência, apresentem aspectos inovadores na elaboração e proposições.

“O prêmio é um momento em que o Governo do Pará, por meio da Setur, reconhece a importância desse curso acadêmico que vocês estão concluindo. O Estado tem um desafio muito grande, que é a compreensão do turismo como atividade econômica e a necessidade de empreender negócios no setor”, explica o secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes.

Olavo de Lyra Maia - Nascido em 1929, na cidade de Itabaiana (PB), Olavo de Lyra Maia participou, no Rio de Janeiro, da organização do Museu Imperial, da criação da Embratur e da Funarte. No Pará, trabalhou com os governadores Alacid Nunes, Fernando Guilhon e Aluizio da Costa, e foi convidado para ser secretário de Estado de Cultura, Desportos e Turismo.

Posteriormente, fundou a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e o Teatro Waldemar Henrique, além de contribuir para a restauração do Theatro da Paz e do Palacete Bolonha, e ainda da construção da primeira metade do Mangueirão (hoje Estádio Olímpico do Pará). Também foi Lyra Maia quem idealizou e construiu o Centur e coordenou outras obras de restauração de igrejas e monumentos na cidade de Belém.

Entre as publicações que têm a sua assinatura destacam-se o livro “Roteiro para um Plano Turístico da Amazônia e do Brasil” e também o prefácio em “Grão-Pará”, de Leandro Tocantins, com gravuras em bico de pena por Tom Maia. “Tive a oportunidade de conhecer o Olavo Maia. Ele era um operário do turismo, 'pau para toda obra', como se diz no jargão popular. Foi destas pessoas que cumpriram no limite das possibilidades a missão que lhe coube neste plano terreno”, concluiu Adenauer Góes.