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Comando Geral da Polícia Militar discute pauta de reivindicações com associações



Na tarde desta quinta-feira, 19, na sede do Comando Geral da Polícia Militar, o comandante da corporação, coronel Hilton Benigno, recebeu, durante reunião, representantes de entidades, dentre as quais a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Associação Nacional do Brasil, momento em que foi apresentada e discutida uma pauta de reivindicações da tropa no interior e na capital.

No documento, entregue ao comando da PM, 14 itens reivindicatórios, dentre eles projeto de escalonamento, adicional de férias, baseado no Boletim Geral 161, de 23 de agosto de 2017, auxílio-alimentação, desativação de bases móveis, quadro de promoções para sargentos, escalas de serviço, situação de construção de moradias e atendimento médico-psicológico.

Dos itens da pauta de reivindicação, as questões das unidades móveis e o atendimento médico-psicológico foram superados entre as partes. Coronel Hilton explicou o propósito da medida. “Já havíamos estudado previamente esta medida, que pretende dar mais segurança aos nossos policiais, mas sem deixar de oferecer o serviço à comunidade, uma vez que os trailers saem, mas o espaço será ocupado por mais viaturas, não com dois militares, mas três”, explicou.

Quanto ao atendimento médico-psicológico, o comandante informou que atualmente uma equipe multidisciplinar está percorrendo as regiões do Estado para diagnosticar as condições clínicas e emocionais dos militares. “Estamos com médicos, assistentes sociais, nutricionistas, capelães e demais profissionais, no sentido de oferecer atenção aos nossos policiais”, contou.

Uma nova reunião foi agendada. Será no dia 19 de maio, no Comando Geral. Para os representantes das entidades, o resultado do encontro atendeu às expectativas. “Hoje nós apresentamos diversas propostas e reivindicações, concretizamos o uso dos trailers, o atendimento médico multidisciplinar visitando os batalhões do interior. Discutimos ainda proposta salarial, incorporação de verbas como o abono salarial, que o auxílio moradia permaneça para o militar que esteja pela junta de saúde. Hoje nós conseguimos avançar bastante e acredito que na próxima conseguiremos avançar ainda mais”, disse o advogado da entidade, Claiton Ferreira.