Os belenenses estão pedalando cada vez
mais. Segundo o último relatório do sistema do Bike Belém, em junho deste ano,
o número de usuários cadastrados no sistema aumentou 183% em relação ao mesmo
período no ano passado. A aquisição de passes diários pelos usuários cresceu
95%, enquanto os passes mensais também subiram para 75%.
O levantamento foi feito pela empresa
Tembici, que opera o sistema. Os dados também mostram que desde o início de
2018, o Bike Belém, sistema de bicicletas compartilhadas em Belém, cresceu
quase 10% o número de usuários cadastrados. Além disso, em apenas seis meses do
ano, os belenenses já fizeram 70% de todas as viagens de 2018, o que mostra que
a bicicleta já se tornou um modal diário de deslocamento. Os dados também
mostram que os dias e horários de maior uso são domingo e quarta, entre 6h e 8h
da manhã.
O crescimento da utilização das
bicicletas compartilhadas em Belém pode ser justificado pela ampliação no
número de estações. Este ano, o Bike Belém ganhou mais 4 estações distribuídas
em pontos estratégicos da cidade como Mangal das Garças, Portal da Amazônia,
Pólo Joalheiro, Almirante Tamandaré, Praça Batista Camps, Teatro da Paz, Forte
do Castelo, Doca, Estação das Docas, Hangar, Parque do Utinga, Santuário de
Fátima, Duque, Praça Santuário de Nazaré e São Brás.
O Bike Belém, do Hapvida, foi criado em
2016, e é a primeira iniciativa de bicicletas compartilhadas da região Norte. O
projeto é uma parceria do Hapvida Saúde, Prefeitura de Belém e empresa Tembici.
COMO FUNCIONA
O Bike Belém é um composto por estações inteligentes,
distribuídas em diferentes pontos da cidade. Nestas dessas estações, é possível
retirar a bicicleta por meio do aplicativo baixado no smartphone e, após o uso,
devolver em qualquer outra estação.
Após o cadastro realizado no site ou
aplicativo, o usuário pode comprar um passe diário ou mensal, pagando um valor
de R$ 5 ao dia ou 10 ao mês, permitindo utilizar as bicicletas várias vezes por
dia, com viagens gratuitas de até 60 minutos. As viagens com duração maior
custam R$ 5 a hora excedente. Nos dois planos, as viagens gratuitas devem ter o
intervalo mínimo de 15 minutos entre elas.
