Com a apresentação das
metas e serviços para 2020, em um evento no auditório da instituição, a
Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará comemora nesta quarta-feira
(7) o Dia Estadual do Fissurado Labiopalatal - 06 de Agosto. A programação
começará às 09 h, com a presença de gestores e demais profissionais
responsáveis pelo Serviço de Fissurados da Fundação.
Após a abertura, serão
apresentadas as ações já planejadas para o próximo ano, visando melhorar, cada
vez mais, o atendimento a pessoas com fissura labiopalatal e outras
deformidades craniofaciais, especialidade em que a Fundação Santa Casa é
referência desde 2018.
A instituição oferece
aos pacientes o atendimento por uma equipe multiprofissional, composta por
cirurgiões plásticos, pediatras, otorrinolaringologistas, odontólogos,
fonoaudiólogos, assistentes sociais, nutricionistas e psicólogos, que trabalham
pela reabilitação morfológica, funcional e psicossocial. A maioria dos
atendimentos de malformação craniofacial é destinada a crianças com fissura labiopalatal.
Esse serviço foi
iniciado pelas equipes de Neurocirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica e
Craniofacial, com a realização de cirurgias para correção de deformidades,
principalmente craniofaciestenoses (anomalia na união entre dois ossos
cranianos). O Serviço de Fissurados da Santa Casa faz o acompanhamento pré e
pós-operatório de 600 pacientes, dos quais 342 são crianças que já foram
beneficiadas com as cirurgias - a maioria com fissuras palatais.
Genético - O lábio
leporino é um problema genético localizado entra e boca e o nariz, muito comum
no Brasil e em vários países. O problema atinge o lábio superior, quando há
divisão em decorrência de falha durante o processo de formação da face do bebê,
impedindo que as duas partes do rosto se juntem adequadamente.
Segundo dados do
Ministério da Saúde, a incidência de pessoas com fissura labiopalatal no Brasil
é de uma em cada 650 nascimentos. Essa incidência cresce em famílias com casos
de fissurados, quando há predisposição hereditária. Os dados oficiais mostram
que a conjugação de fatores ambientais também pode levar ao aparecimento da
anomalia, enquanto a falta de pré-natal impede o diagnóstico precoce e a
obtenção de informações seguras sobre a malformação.
