A partir da próxima semana o Governo do
Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM),
iniciará o lançamento de drenagem na rodovia BR-316, etapa importante das obras
de requalificação da via que antecedem o serviço drenagem subterrânea. O
lançamento será no sentido Belém - Ananindeua e impactará a Rua Celestino
Rocha, na altura do km 4 da rodovia. A rua precisará ficar interditada por 60
dias.
Durante o tempo de bloqueio da Rua
Celestino Rocha, quem precisar acessar a via terá duas opções de rota: pela Rua
Ricardo Borges - localizada cerca de 300 metros antes - ou o acesso provisório
pela área da antiga Arena Yamada - menos de 10 metros depois - que já está
sendo preparado para receber os veículos. Motoristas, ciclistas e pedestres que
utilizam a BR-316 diariamente deverão ficar mais atentos durante o período da
obra.
Confira as opções de rota durante o
período de bloqueio da Rua Celestino Rocha
"Para dar maior comodidade às
pessoas que precisam ir ao cemitério Recanto da Saudade, o Governo do Pará está
criando uma via alternativa pelo terreno de propriedade do Grupo Yamada que
permitirá o acesso à Rua Celestino Rocha", afirma o engenheiro Eduardo
Ribeiro, diretor-geral do NGTM.
De acordo com o engenheiro do NGTM, o
lançamento de drenagem que iniciará na semana que vem é o quinto dos sete que
estão previstos conforme o cronograma de obras que a diretoria e equipe técnica
do NGTM se esforça para cumprir desde o dia 15 de janeiro. "Esses
lançamentos permitem a eliminação dos pontos de alagamentos existentes na
BR-316", explicou Eduardo Ribeiro.
"A etapa é de extrema importância,
pois dará a possibilidade de execução da nova pavimentação da rodovia. É uma
obra tão importante quanto a de remanejamento de interferências que está sendo
feita, como o reposicionamento dos postes de energia elétrica e todos os
cabeamentos pendurados e, em alguns trechos, a retirada da tubulação de
água", esclarece Ribeiro. "O trabalho é necessário, pois faz parte
das obras de requalificação da rodovia e que trarão mais condições de
trafegabilidade", reforça o diretor geral do NGTM.
Os trabalhos de lançamento de drenagem
consistem em topografia (estudo da geografia da área), escavações, remoção do
material escavado, tubulação de drenagem, assentamento da tubulação, reaterro,
drenagem superficial e pavimentação. "É importante que as pessoas saibam
que para realizar esse serviço de extrema importância, serão feitas escavações,
máquinas estarão pelas ruas, caminhões pesados levando tubulação de drenagem e,
a população precisa se sensibilizar para os cuidados que deve ter com a mudança
na rotina, sabes que causará transtornos, mas será necessário para a
melhoria", explica o engenheiro Alberto Matta.
Antes de iniciar o serviço, ações
estratégicas estão sendo realizadas junto à população que mora na área
impactada, levando informação e conscientização sobre as mudanças temporárias.
Também haverá sinalização na pista onde se dará o acesso provisório e toda a
divulgação necessária. "Contamos com a colaboração da sociedade com os
atropelos temporários que a obra causará", finaliza Eduardo Ribeiro, diretor-geral
do NGTM.
Após a fase de lançamento de drenagem,
iniciarão as etapas que impactam diretamente no fluxo de veículos:
requalificação das faixas de veículos, construção da via expressa (junto ao
canteiro central), ciclovia, calçada e pavimentação da rodovia.
Requalificação da BR-316 - No dia 15 de
janeiro deste ano, o Governo do Pará começou a executar as obras de
requalificação da BR-316, que vai do Entroncamento a Marituba. Trata-se de um
obra para otimizar a mobilidade interna aliado à necessidade de um sistema
eficiente de transporte público por ônibus na RMB.
"É de fundamental importância para
o ordenamento da BR, principal via de entrada de Belém e na Região
Metropolitana. O prazo para que isso ocorra é desafiador e vai envolver a
compreensão da população para chegarmos a uma condição melhor de
trafegabilidade na Região Metropolitana de Belém", conclui o engenheiro
Eduardo Ribeiro.
Serão implantadas quatro faixas de
rolamento por sentido da rodovia, três para o tráfego geral em asfalto e uma
para o BRT (Bus Rapid Transit) em concreto; ciclovias nos dois sentidos e
calçadas arborizadas com 2,5 metros de largura; faixa de piso tátil, rampas de
acessibilidade e paisagismo.
Também serão instaladas 26 estações de
passageiros (em ambos os sentidos) e 13 passarelas de pedestres com
acessibilidade ao longo de 10.8 km. Além disso, estão previstos dois terminais
de integração (um em Ananindeua, outro em Marituba); o Centro de Controle
Operacional (CCO); quatro túneis de acesso subterrâneo aos terminais e o viaduto
de Ananindeua, que permitirá a ligação direta entre as áreas ao sul da BR, como
os conjuntos Julia Seffer e Aurá à Cidade Nova.