Com a proximidade das eleições e o aquecimento das campanhas eleitorais, é comum que o
número de veículos plotados – com adesivação na carroceria – aumente
exponencialmente. No entanto, o Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste
(Sindsegnne) faz um alerta. É importante que o segurado, antes de colocar
qualquer propaganda ou realizar qualquer modificação em seu veículo, informe-se
sobre a política da sua seguradora sobre o assunto, evitando mal-entendidos.
“Cada empresa mantém os seus critérios
próprios de análise de risco e aceitação com relação às modificações dos
veículos, a exemplo da adesivação, observando principalmente a utilização do
carro segurado para fins particulares ou profissionais”, explica Ronaldo
Dalcin, presidente do Sindsegnne. O mesmo vale quando o segurado passa a usar o
veículo para trabalhar como UBER ou com qualquer outra atividade remunerada.
Mesmo com os critérios específicos de
cada seguradora, algumas diretrizes são comuns a todas e merecem atenção por
parte dos segurados. Uma delas diz respeito à adesivação total do veículo.
“Seja para divulgação política ou para qualquer outro fim, a plotagem total do
carro, impossibilitando a identificação da sua cor original, deve ser reportada
não só à seguradora, mas também ao Detran, para que o CRLV seja regularizado
para a cor fantasia”, explica Dalcin.
Além disso, se, para além do uso
cotidiano particular, o veículo for utilizado ocasionalmente para qualquer
atividade relacionada à campanha eleitoral como transporte de material,
acoplagem de caixa de som para divulgação nas ruas, assessoria, entre outros, é
preciso que seu uso seja modificado para comercial. “O melhor, sempre, é que o
corretor do seguro seja avisado antecipadamente da mudança ou novo tipo de uso
do veículo, para que verifique as regras da seguradora e faça os ajustes
necessários na apólice”, finaliza o presidente.
