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Pneumonia, a doença silenciosa que mata

 


12 de novembro é o Dia Mundial da Pneumonia. Data criada com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção desta doença, que é a 4ª que mais mata no Brasil e uma das principais causas de mortes em idosos com mais de 65 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 A pneumonia é um problema respiratório em que há infecção aguda nos pulmões, geralmente causadas por vírus, bactérias ou fungos microscópicos. O médico pneumologista Pedro Pompeu, do Sistema Hapvida, revela que a pneumonia geralmente inicia a partir de uma gripe ou resfriado mau curados: “de modo geral, a pneumonia inicia com uma gripe ou um resfriado que não foram tratados adequadamente. A imunidade do paciente diminui, fazendo com que as defesas do organismo não consigam proteger o pulmão, as bactérias ou vírus se infiltram nos alvéolos pulmonares, desencadeando uma inflamação aguda”, explica o especialista.

 A doença é uma das mais temidas na terceira idade, e acaba sendo frequente, segundo o pneumologista, “o avanço da idade reduz as defesas naturais do corpo. A gravidade maior em idosos se dá à imunossenescência, que é o envelhecimento da resposta imunológica”.

 O médico explica ainda que os sinais de alerta variam de acordo com a idade, mas que os principais sintomas são:

- Tosse;

- Falta de ar;

- Cansaço e fadiga;

- Dor no peito ao respirar;

- Dor nas costas;

- Febre alta;

- Secreção amarelada ou esverdeada;

- Mudanças na pressão arterial;

- Mal estar generalizado. 

Diagnóstico, tratamento e prevenção:

 O diagnóstico é feito através de histórico clínico, exame físico e complementares, como radiografia de tórax, hemograma, PCR e dosagem de ureia sanguínea.

“Esses exames indicam se há pneumonia e qual a gravidade da doença. A partir dos resultados, o médico consegue avaliar que tipo de tratamento pode ser feito, que geralmente se dá através de antibióticos nas pneumonias bacterianas, nas pneumonias virais para alguns tipos temos antivirais e nas fúngicas, antifúngicos. Além de fazer o acompanhamento do quadro de saúde do paciente. Vale ressaltar a importância de fazer o tratamento correto do que pode ser uma simples gripe ou resfriado, evitando que evolua para algo mais grave", ressalta o especialista.

 Sobre a prevenção, Pompeu revela que é parcial, “dependendo da causa, mas estão indicadas as vacinas antipneumocócicas, as antigripais, que muitas vezes predispõem a primeira coinfecção bacteriana, além de cuidados com a higiene oral, não fumar, lavar as mãos com frequência, principalmente antes de comer ou preparar alimentos e manter uma dieta equilibrada”, finaliza.