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Eliane Pereira |
Criado pela Women’s Engineering Society do Reino Unido, o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia é celebrado anualmente em 23 de junho com o objetivo de fortalecer o espaço que as engenheiras vêm ganhando na profissão, antes majoritariamente ocupada por homens. Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, entre 2016 e 2018, o número de registro anual dessas profissionais no sistema do conselho cresceu 42%, demonstrando maior presença feminina neste mercado.
Na Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil e que opera no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná, no oeste do Pará, talentos femininos ocupam cargos de engenharia, que contribuem para o desenvolvimento inovador e sustentável da empresa. Entre as iniciativas de incentivo à maior participação feminina nos últimos anos está o programa Minerando Juntas, que contribuiu para o aumento do número de mulheres na MRN em 18% no ano de 2020 em comparação ao ano de 2019. Para ampliar as ações relacionadas ao tema, a empresa realizou no final de 2020 o reposicionamento da marca do seu Programa de Diversidade & Inclusão, fazendo a transição do Minerando Juntas, que estava focado na diversidade de gênero, para o MRN pra Todos, considerando todos os perfis da diversidade: gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas.
Há 1 ano e 6 meses, a engenheira química Eliane de Andrade Pereira, 36 anos, aceitou o desafio profissional de ser a primeira mulher a ocupar a Gerência Interina do Departamento de Desenvolvimento e Tecnologia, Laboratórios e Estação de Tratamento de Água (ETAS) da MRN. Para tornar mais entusiasmante sua jornada, a equipe traz muitos talentos femininos. “No departamento de Desenvolvimento e Tecnologia temos uma engenheira trainee recém-contratada. No laboratório químico temos cinco técnicas em química que trabalham pela MRN, quatro analistas de Laboratório e uma preparadora de amostras pela empresa SOS360. São mulheres talentosas e inspiradoras”, relata.
Os principais desafios da área conduzida por Eliane são tornar o negócio da MRN mais sustentável e competitivo através de inovação, pesquisa, desenvolvimento e boas práticas existentes no segmento da mineração. Entre as principais conquistas até o momento, a engenheira química cita a estruturação deste setor dedicado à pesquisa e desenvolvimento, que apoia a empresa em várias frentes: mina, planta de beneficiamento, porto, controle de qualidade de bauxita e fornecimento de água potável com alto padrão de qualidade para os residentes da vila de Porto Trombetas, áreas industriais e comunidades próximas da empresa. “Quando analiso a estrutura que temos e vejo a equipe dedicada e brilhante que integro, meus olhos brilham, pois sei que estamos no caminho certo para se ter uma excelência operacional todos os dias”, declara.
Paralelamente à Gerência Interina do
Departamento de Desenvolvimento e Tecnologia, Laboratórios e ETAS da MRN,
Eliane, participa do Programa de Diversidade & Inclusão da empresa, o MRN
pra Todos. “As ações do programa promovem uma reflexão profunda em todos e nos
ajudam a desconstruir e reconstruir os valores para tornamos o nosso ambiente
de trabalho bem como a nossa sociedade mais diversa e inclusiva. Eu me sinto
extremamente feliz de vivenciar e participar dessa mudança”, pontua.
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Júlia Silva |
Sustentabilidade - A engenheira geotécnica Nathália Marques da Silva, 29 anos, começou sua trajetória em Porto Trombetas em uma prestadora de serviços da MRN, onde passou 18 meses. Há 7 meses foi contratada pela empresa, onde tem como desafio entregar soluções técnicas que atendam as boas práticas e exigências legais no setor de mineração. “Minhas principais conquistas até momento foram entregar projetos sustentáveis em atendimento aos requisitos de segurança para o desenvolvimento das atividades operacionais da empresa”, assinala.
As possibilidades de crescimento, a vivência de novas experiências e a valorização de talentos da diversidade motivam Nathália na MRN. “É desafiador e gratificante contribuir com uma atividade econômica e social tão importante para o país, de forma segura e tendo a oportunidade de conviver e aprender com pessoas e culturas diferentes. Também é muito importante saber que a empresa está de portas abertas para promover ações para inclusão e diversidade e que se preocupa em estar alinhada com essa mudança de padrões”, conclui.
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Jeanna Fróis |
Para a engenheira ambiental Jeanna Fróis, 33 anos, que trabalha desde julho de 2017 com licenciamento ambiental da MRN, o maior desafio é desenvolver de forma ágil as demandas desta área estratégica. “Quase todo dia buscamos uma conquista, pois os processos mudam e a gente tem que adequar e conseguir fazer em tempo hábil para que a empresa mantenha a produção, o alcance e os processos para os quais já temos diplomas ambientais”, afirma.
A interface com órgãos ambientais e o
incentivo à diversidade e inclusão motivam Jeanna em seu trabalho na empresa.
“Fico muito feliz pela oportunidade de ter interface com órgãos ambientais e
áreas da empresa que demandam processos de licenciamento. Sempre que consigo,
também participo das ações do MRN pra Todos. Acho esse programa excelente. É
muito gratificante saber que sou respeitada e ouvida em um ambiente que tem
mais profissionais do sexo masculino”, finaliza.