Belém recebe pela primeira vez Mova-se Festival de Dança




Mova-se reúne mais de 45 espetáculos e profissionais de dança de 11 estados brasileiros - Foto Guto Muniz/Divulgação

Oriundo de Manaus, o Mova-se Festival de Dança chega à Belém nesta terça e quarta-feiras, 06 e 07, e realiza apresentações de solos, duos e trios de companhias e profissionais de dança locais e nacionais. Contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna e com o Edital Pauta Livre 2016 da Fundação Cultural do Pará, o projeto exibirá espetáculos gratuitos no Teatro Margarida Schivasappa e em outros espaços da cidade. A principal motivação do festival é ampliar patrocínios e apoios para a cadeia produtiva de dança na Região Norte do país. “É o sétimo ano de evento e o segundo que descentralizamos as ações do Mova-se.

Em 2015, estendemos a programação à Porto Velho, e este ano, além de Rondônia, a temporada vai abraçar Belém, e esperamos que no próximo ano alcancemos outras cidades nortistas. O nosso objetivo é formar uma rede na área, que possibilite trabalhos locais chegarem a todos os estados da região, fomentando sempre a pesquisa, experimentação e difusão do pensamento em dança e em arte contemporânea, proporcionando diálogo e novas experiências ao público”, diz o diretor da iniciativa, João Fernandes. Em Belém, além das apresentações de dança, o encontro abrirá espaço para oficinas, debates e exposição fotográfica. Ao todo, o Mova-se reúne mais de 45 espetáculos e profissionais de dança de 11 estados brasileiros.

Sobre o Mova-se

O Mova-se Festival de Dança: Solos, Duos e Trios está em sua sétima edição e é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Banco da Amazônia, O Boticário na Dança e Fundação Nacional de Artes (Funarte) através do Prêmio Klauss Viana. Este projeto foi contemplado com o Edital Pauta Livre 2016 da Fundação Cultural do Pará e tem apoio do Projeto Conexão Curimbó, da TV Liberal e do Boulevard Shopping. O Mova-se é uma realização do Casarão de Ideias, Cia de Ideias e Ministério da Cultura (MinC).

Programação
Exposição fotográfica: Entre Ruas - de Cleyton Telles
Período: 01 a 07 de setembro
Local: 2º piso do Boulevard Shopping - Av. Visc. de Souza Franco, 776 - Reduto
Horário: de 10h às 22h
Visitação gratuita

Oficinas
Período: 06 e 07 de setembro
Local: Casa das Artes - Praça Justo Chermont, 236 – Nazaré
Horário: 09h às 13h
Inscrições gratuitas no local

Dia 06 Dia 07

15h: Conversa com Dança – O Vestido (MG)
O Mova-se inicia com O Vestido, espetáculo que convida o espectador a encontrar significados e a encarar o que é novo. Após a apresentação, haverá debate sobre a montagem e execução da obra artística.
Local: área externa do Teatro Margarida Schivasappa.

17h: Ressonâncias (MG)
A Quik Companhia de Dança (MG) apresenta a performance “Ressonâncias” no Ver-o-Peso. O espetáculo une dança e teatro e é construído junto com o público, tendo como base a improvisação.
Local: Ver-o-Peso

17h: Interpretes em Crise (SP)
Intérpretes em Crise questiona o lugar do intérprete na contemporaneidade, problematiza a formação do Intérprete Incrível e chora as condições dadas para a criação e difusão de um espetáculo de dança contemporânea. O trabalho passeia pela nossa memória de dança resgatando e projetando tempos que vivemos ou gostaríamos de ter vivido para falar dessa crise do fazer da dança.
Local: Sala Cenotécnica / Teatro Margarida Schivasappa

19h: ZHU (MG)
Zhu, significa bambu em chinês, e além de significar resistência, também representa constante movimento, suavidade e maleabilidade frente aos percalços da vida. Neste contexto, a Companhia Mário Nascimento busca no bambu, a metáfora para o sentido de resistência, e também inspiração para as qualidades e possibilidades de movimento que serão desenvolvidas ao longo da obra.
Local: área externa do Teatro Margarida Schivasappa

20h: 3 Em Cena (GO)
3 Em Cena apresenta o uso de recursos cênicos para camuflar o corpo no palco, invertendo a lógica tradicional no uso de iluminação e cenário.
Local: Teatro Margarida Schivasappa

21h: Olhar com Olhos Virgens (BA)
Olhar com Olhos Virgens, da  Federação da Dança (BA), aponta para a necessidade de um silenciar, deixar-se ser tocado pelo novo, mesmo quando o novo seja algo que você já viveu intensamente, agora revisitado e redimensionado na esfera dos sentidos apurados e dos olhares vividos na maturidade.
Local: Teatro Margarida Schivasappa
           
15h: Conversa com Dança – ZHU (MG)
Reapresentação do espetáculo ZHU, da Companhia Mário Nascimento (MG). Em seguida,  debate sobre a montagem e execução da obra.
Local: área externa do Teatro Margarida Schivasappa

17h: Ressonâncias (MG)
A Quik Companhia de Dança (MG) apresenta a performance “Ressonâncias” na Praça Batista Campos. O espetáculo une dança e teatro e é construído junto com o público, tendo como base a improvisação.
Local: Praça Batista Campos

17h: Interpretes em Crise (SP)
Intérpretes em Crise questiona o lugar do intérprete na contemporaneidade, problematiza a formação do Intérprete Incrível e chora as condições dadas para a criação e difusão de um espetáculo de dança contemporânea. O trabalho passeia pela nossa memória de dança resgatando e projetando tempos que vivemos ou gostaríamos de ter vivido para falar dessa crise do fazer da dança.
Local: Sala Cenotécnica / Teatro Margarida Schivasappa

19h: Mirai (PA)
Partindo de memórias, reflexões e estímulos vindos de todos os lados, o espetáculo da Companhia MIRAI de dança, Há 6, vem para discutir paradigmas e levantar questões sociais através do cotidiano de seis dançarinos e o que de mais significativo existe em suas intimidades. Uma vida em companhia é exposta através do fazer artístico dos integrantes e suas vidas, entrelaçadas pela arte. Perguntas com ou sem respostas permeiam este espetáculo, trazendo reflexões e questionamentos para quem assiste e para quem dança.
Local: área externa do Teatro Margarida Schivasappa

20h: Vinil de Asfalto (DF)
Tendo como referências a arquitetura e o plano urbanístico de Brasília, Vinil de Asfalto é o resultado de uma pesquisa que se debruçou sobre a dança que a cidade executa diariamente. Sobre uma espacialidade única cheia de curvas, linhas e grandes vãos, corpos são construídos nos rastros que são deixados pelos sons do vento e do silêncio.
Local: Teatro Margarida Schivasappa

21h: O Vestido (MG)
O Vestido convida o espectador a encontrar significados e a encarar o que é novo.

Local: Teatro Margarida Schivasappa