Após a publicação de numerosas
evidências científicas, não restam mais dúvidas sobre os prejuízos do tabaco à
saúde. Com mais de 4.700 substâncias tóxicas, o cigarro causa dependência e uma
série de doenças, como câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias e
envelhecimento precoce. Para marcar a importância de discutir sobre este tema,
o Núcleo de Responsabilidade Social da Universidade da Amazônia (UNAMA), a
convite da Secretaria de Estado e Saúde Pública (SESPA), organizam uma
exposição itinerante que trata sobre a história do tabagismo no Brasil, com
título “O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória”.
A exposição estará no campus
Alcindo Cacela e Senador Lemos, entre os dias 13 e 17 de fevereiro, no hall de
entrada da instituição. São 23 painéis fotográficos que serão monitorados em
visita guiada, nos três turnos por alunos de todos os Centros Acadêmicos da instituição.
O espaço apresenta o esforço dos
sanitaristas brasileiros e o estímulo do consumo de cigarros e seus derivados.
Os painéis trazem cartazes de cinema e campanhas publicitárias com o objetivo
de seduzir as pessoas a consumirem cigarros e também os grandes esforços dos
órgãos governamentais utilizando campanhas, cartazes, dentre outros veículos
midiáticos, para mostrarem os malefícios do cigarro, para que o Brasil avance
no controle do tabaco e proteja gerações presentes e futuras.
De acordo com a representante do
Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, Rachel Abreu, a exposição traz um
momento de reflexão para os alunos, “nós seremos a primeira instituição
visitada pela Secretaria. A exposição irá percorrer várias outras instituições,
mas que escolheu dar prioridade para a UNAMA, além de proporcionar dados
atualizados sobre o tabagismo do Brasil e levar a informações para toda a
comunidade acadêmica”, disse a professora.
Segundo a Organização Mundial de
Saúde o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo
responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não
transmissíveis. Dessas, o tabagismo é responsável por 85% das mortes por doença
pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% por diversos tipos de câncer
(pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero,
estômago e fígado), 25% por doença coronariana (angina e infarto) e 25% por
doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral).