Funcionários não devem usar adorno no Hospital de Clínicas



Com o tema “Sou linda sem adorno”, a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) lança a campanha “Adorno Zero”, com o objetivo de combater a transmissão de doenças no ambiente hospitalar. A programação educativa, organizada pelo Núcleo de Segurança do Paciente, é voltada para os profissionais da instituição.

A Norma Regulamentadora nº 32 (NR-32), sobre Segurança e Saúde do Trabalho em Serviços de Saúde, em especial com relação aos riscos biológicos, determina o não-uso de adornos, como pulseiras, anéis, alianças, relógios de pulso, brincos, piercings expostos, correntes, colares, presilhas, broches, gravatas e crachás pendurados com cordão nos postos de trabalho.

Dentro da programação, o grupo de carimbó do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Marajoara se apresenta no térreo do HC. À tarde, o evento será retomado por volta das 14 h, sendo encerrado às 17 h. O grupo Anjos da Enfermagem, do curso de enfermagem da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que já participou de outras ações na FHCGV, será responsável pelas atividades lúdicas nos dois turnos.

"Vamos rodar por todo o hospital desde a portaria, passaremos pelos serviços assistenciais e não assistenciais. Porque estou fora da assistência, mas no momento que me dirijo para a assistência eu preciso estar sem adorno. Eu não vou cuidar do paciente, eu vou estar dentro da área de cuidado, então posso também estar fazendo parte do fluxo da bactéria”, explica Laura Ruth, assessora de Risco e Segurança da instituição.

Prioridade - No hall da Gerência de Ensino e Pesquisa (Gep) estarão disponíveis serviços de embelezamento. A prioridade será os funcionários da assistência, que serão orientados. “Para que seja atendido, o profissional precisará tirar o adorno. Então, a gente faz um pacto, dá a orientação e o conduz até os serviços”, informou Laura Ruth.


Ainda segundo a Assessoria de Risco e Segurança, também serão distribuídos porta-adorno aos profissionais do hospital. “A partir da socialização das informações, o profissional que se mantiver no uso do adorno estará cometendo uma violação”, enfatizou a assessora.