“Hoje, 100% dos usuários que dão entrada
no hospital são avaliados como risco de queda só pelo fato de estarem no
ambiente hospitalar”, afirma a enfermeira Rafaela Braga, do Hospital Público
Estadual Galileu (HPEG), enfatizando a necessidade de manter a segurança dos
pacientes dentro do hospital. Preocupação que leva os gestores da unidade a
realizar, anualmente, o treinamento “Prevenção de Queda”, que atualiza os
profissionais dos serviços de enfermagem, higienização e radiologia, além dos
maqueiros, sobre o protocolo a ser seguido.
“O treinamento é voltado para todos os
setores que têm contato com o usuário, porque, por exemplo, se o piso está
molhado e não é realizada a sinalização adequada, aquilo pode também ser um
fator de risco”, explicou a enfermeira Rafaela Braga, que ministrou o
treinamento junto com a enfermeira Lilian Lucena, do Núcleo de Qualidade e
Segurança do Paciente (NQSP), nos dias 27 e 28 de fevereiro.
A capacitação abordou o conceito de
queda, fatores de risco, instrumentos utilizados para orientar usuários,
familiares e visitantes, além de revisar o passo a passo do trabalho diário de
identificação dos usuários. “O trabalho de identificação começa já na admissão,
com a definição se o paciente tem baixo ou alto risco de queda e identificação
disso à beira-leito, na pulseira do usuário e no prontuário”, disse Rafaela
Braga.
O hospital investe ainda em orientação
visual para os usuários, com cartazes informativos, inclusive nas enfermarias.
O diretor-geral do Hospital Galileu,
Saulo Mengarda, disse que ofertar um serviço de excelência aos usuários é o
principal objetivo da instituição, gerida pela Pró-Saúde Associação Beneficente
de Assistência Social e Hospitalar, sob um contrato de gestão com a Secretaria
de Estado de Saúde Pública (Sespa). “Investimos em capacitação contínua para os
nossos colaboradores, e isso pode ser sentido pelos usuários. A gente tem
certeza que o trabalho está no caminho certo quando temos 96% dos usuários
avaliando positivamente a unidade no ano de 2017”, afirmou.