Duas equipes de mergulhadores iniciaram
o trabalho de amarração dos destroços da ponte Rio Moju nesta terça-feira (30).
Eles farão a amarração de 24 cabos de aço aos escombros da balsa e da estrutura
que desabou para que, assim, seja feita a movimentação do tabuleiro, que mede
de 80 metros e pesa 850 toneladas. Toda a ação é acompanhada pela Secretaria de
Estado de Transportes (Setran).
Depois de amarrados, os escombros serão
movimentados por macacos hidráulicos. Foi iniciado também o processo de
flutuação dos destroços da balsa, que naufragou após colidir com um dos pilares
da ponte no último dia 6 de abril. Todo esse trabalho deve durar cerca de 12
horas.
Segundo o engenheiro Daniel Kako, da
Protende, empresa responsável pela operação, os escombros serão levados para
uma área distante 30 metros do local do acidente. "A prioridade é liberar
a área para começar a erguer o novo pilar central da ponte. A operação deve
iniciar logo cedo, no dia 1º de maio, pois temos de estar no regime de maré
baixa", disse.
O material ainda não será removido de
forma definitiva do rio. Por enquanto, será apenas afastado da área do canteiro
de obras da nova estrutura a ser construída.
Cerca de 50 operários trabalham na
operação, que envolve uma balsa equipada com guindaste, dois empurradores,
barcos e lanchas de apoio, 8 macacos hidráulicos, câmera hiperbárica (para
descompressão da equipe de mergulhadores), entre outros.
A equipe fez a manobra da balsa para a
área dos escombros por volta de 9h desta terça-feira, horário da maré baixa. Os
trabalhadores esperaram a maré subir, no final do dia, para posicionar a
embarcação no local apropriado. Durante à tarde, os cabos de aço estão sendo
preparados para serem amarrados aos destroços.