Inovação e tecnologia estão cada vez
mais presentes no dia a dia das pessoas. Seja nas novas funções de um aparelho
celular ou nos comandos de uma casa inteligente. Quando levamos a aplicação
destes conceitos para dentro das empresas, chegamos a indústria 4.0. A quarta
revolução industrial ultrapassou a produção em massa, as linhas de montagem, a
eletricidade e a tecnologia da informação, em um movimento onde as empresas
passam a conectar pessoas, máquinas e sistemas, com o objetivo de criarem redes
inteligentes ao longo de toda a cadeia de produção, proporcionando maior
eficiência, produtividade, sustentabilidade e segurança.
Diante da nova tendência, o Pará, o
maior estado minerador do Brasil, será também berço da indústria 4.0 durante a
realização da XIV edição da Feira da Indústria do Pará (FIPA), que acontece de
15 a 18 de maio, no Hangar - Centro de Convenções, em Belém. A Vale, empresa
com operações de cobre, minério de ferro, níquel e manganês, além operação da
Estrada de Ferro Carajás, marca presença na FIPA, com o estande "A
mineração do futuro é o nosso presente". Neste espaço, o visitante poderá
usufruir de uma imersão, em realidade virtual, das principais operações e
investimentos da empresa, como o Complexo S11D (Canaã dos Carajás), com suas
inovações tecnológicas, e a Mina do Salobo (Marabá), que está em expansão. Já
as pesquisas do Instituto Tecnológico Vale (ITV) estarão disponíveis em uma
projeção áudio visual.
Além de reunir recursos tecnológicos e
áudios visuais, o espaço também contará com rodas de conversa abertas aos
visitantes, nos dias 16 e 17, às 18h30. Trata-se de uma oportunidade para os
visitantes conhecerem na prática o "Processo de transformação digital na
Vale".
Também no dia 16, uma rodada de negócios
"Supply Tank - Negociando com a Indústria", promovida pela
REDES/FIEPA estimula a compra e venda de produtos e serviços entre fornecedores
e empresas que participam da FIPA, entre elas, a Vale. A empresa adquiriu, só
em 2018, R$ 8,7 bilhões em compras locais para as suas operações e projetos na
região sudeste do Pará. Deste total, 50%
das compras foram adquiridas de empresas com matriz ou filial, no Estado. Do montante, Parauapebas respondeu por R$ 1,5
bilhão; seguido de Marabá, R$ 1,3 bilhão; Canaã dos Carajás, R$ 1,1 bilhão, Ourilândia,
R$ 300 milhões; Curionópolis, R$ R$ 100 milhões e Belém, com R$ 15,9 milhões.
Os investimentos culturais também marcam
presença no estande da Vale durante a FIPA. Peças da Cooperativa Mulheres de
Barro, de Parauapebas, poderão ser conferidas pelos visitantes. O Programa Vale
Música (Belém), brinda o público com ritmos paraenses como carimbó e siriá, na
abertura da FIPA, no dia 15 de maio, e no dia 18, durante o encerramento da
feira. Ambos os projetos são patrocinados pela Vale por meio da Lei Federal de
Incentivo à Cultura.