Empreender nunca foi uma tarefa fácil. Ter o próprio negócio não significa só ter, imediatamente, um retorno financeiro. Na prática e no dia a dia, é preciso ter paciência e coragem, já que o mundo dos negócios é um espaço para assumir riscos e viver aventuras. No Brasil, a visão do mercado é positiva e os números impressionam. Somente no primeiro quadrimestre do ano de 2021, segundo o Mapa de Empresa, o país já tem mais de 17 milhões de empreendimentos ativos. O estado do Pará é um dos estados que têm maior percentual de empresas abertas durante esse período, ficando atrás apenas dos estados de Tocantins e Mato Grosso. E se o assunto for gestão, mulher comandando o negócio é estatística positiva.
De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), principal pesquisa sobre empreendedorismo, o Brasil ficou em 7º lugar no ranking de mulheres à frente de empreendimentos iniciais, contribuindo para o crescimento econômico e na criação de empregos. No terceiro trimestre de 2020, segundo o Sebrae, mais de 8,6 milhões de mulheres já eram donas do próprio negócio. Apesar do crescimento gradativo, elas ainda enfrentam desafios diários como: salários menores, trabalham sozinhas (conta própria), jornadas menores no negócio, ambiente de trabalho mais simples, empregam menos, entre outros.
Apesar dos desafios com a maternidade e com a família, foi durante a pandemia que a Designer Multimídia Jéssica Brigido enxergou uma possibilidade para empreender e divulgar seu trabalho na agência de comunicação Entre Rios, para ajudar empresas que precisavam dos serviços de comunicação e marketing. “A oportunidade de empreender surgiu durante a pandemia. Existem muitas questões e gastos burocráticos que são distantes quando estamos acostumados a trabalhar apenas com a parte criativa, como no meu caso e, com uma empresa, é necessário conhecer todos os processos. Está sendo um desafio diário, mas de muita aprendizagem”, comenta.
Mulher e mãe empreendedora
As mulheres foram as mais prejudicadas
desde o início da pandemia, segundo levantamento do Sebrae Minas realizado este
ano. A pesquisa indica também que a maternidade foi o motivo principal para que
essas mulheres começassem a empreender. Outros fatores cruciais para esta
decisão foram: ter mais independência, horário mais flexível e qualidade de
vida para cuidar da família. “O maior desafio é conciliar o empreendedorismo
com a maternidade e a família. Nem sempre é fácil encontrar um equilíbrio entre
o tempo que passo trabalhando e os momentos reservados para o afeto e cuidado
em família. Por precisar estar sempre conectada, tenho buscado evitar o celular
e as demandas, que podem aguardar enquanto estamos juntos”, explica Brigido.
A visita ao campus Alcindo Cacela foi
para conhecer os projetos da universidade
Há um interesse, por parte da embaixada
da República Tcheca, em ter uma base no Norte do Brasil. Belém foi escolhida
para ser sede e dar suporte aos outros estados da região. "Foi um contato
muito positivo. Trocamos ideias sobre as possibilidades de parcerias, apresentamos
um consórcio de universidades tchecas que já estão atuando na Amazônia e
futuramente podemos falar desse intercâmbio de estudantes", disse Tomas
Lonicek.
O encontro foi mediado pelo Juiz e docente do curso de Direito da UNAMA, Dr. Ernane Malato. "Eu fico muito feliz. Penso que é muito importante a aproximação das nações com a Amazônia. Há, ainda, o intercâmbio cultural. Lá na República Tcheca, o idioma português está sendo ensinado nas universidades. Quem sabe nós não vamos aprender um dia o tcheco e ter essa aproximação técnico-científico que aproxime a modernidade e beneficie a Amazônia", finalizou.
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