Fundo Vale quer mapear e fomentar negócios agroflorestais no Brasil

 

O Fundo Vale, em parceria com a consultoria Palladium, abriu inscrições para iniciativas que desejam integrar o “Mapeamento de Negócios Agroflorestais do Brasil: Aproximação das iniciativas de arranjos produtivos escaláveis com o Fundo Vale”. O objetivo é encontrar empreendimentos que tenham potenciais sinergias com a estratégia da Vale e recuperar 100 mil hectares de florestas no Brasil até 2030. Os selecionados poderão compor o portifólio de novos negócios do Fundo, com possibilidades de aportes financeiros, acesso facilitado à rede de parcerias e suporte técnico para implementação dos negócios. Os interessados têm até a próxima sexta-feira, dia 29 de abril, para fazer suas inscrições. 

“A busca é por empreendimentos que se provem economicamente viáveis, com potencial de geração de créditos de carbono e que estejam preferencialmente em fase de expansão. Negócios em estágio de operação piloto ou início da validação comercial também serão considerados”, explica a diretora do Fundo Vale, Patrícia Daros. 

Podem se inscrever negócios com impacto positivo em qualquer bioma brasileiro – com prioridade para a Amazônia – focados em recuperação de paisagens. Para fins de avaliação, serão considerados a utilização de práticas de manejo sustentável; a promoção de impacto socioeconômico positivo, por meio da geração de emprego e renda no campo, a recuperação da biodiversidade e sequestro de carbono; e a possibilidade de implantação de arranjos produtivos sustentáveis com capacidade de escala, como sistemas silviculturais, agroflorestais, consórcios e demais sistemas.

 “Nossa ideia é fortalecer os negócios agroflorestais, dando visibilidade por meio do mapeamento e fomentando as melhores soluções de alto impacto positivo se somando ao portfólio atual de 5 negócios já investidos pelo Fundo Vale”, comenta o gestor do Fundo Vale, Gustavo Luz.

Atualmente o Fundo Vale fomenta cinco negócios agroflorestais dentro da carteira relacionada à meta florestal Vale: Belterra, Caaporã, Inocas, Bioenergia e Regenera. Juntos, esses negócios recuperaram por meio de modelos agroflorestais e silvipastoris mais de 6 mil hectares de área, numa etapa de teste de modelo. Além disso, o Fundo Vale tem apoiado há mais de 10 anos negócios que focam na recuperação de áreas e no uso sustentável da biodiversidade, como o Café Apuí, Manioca, Na Floresta e Coex Carajás, entre outros.

 A Meta Florestal da Vale revê a proteção e recuperação de 500 mil hectares de áreas até 2030. Além da recuperação de 100 mil hectares, a empresa apoiará preservação de 400 mil hectares evitando o desmatamento de florestas existentes no país.