Uma pesquisa realizada pelo
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) indicou crescimento no número de
mestres e doutores jovens. Em 2014, a média de mestres foi de 32 anos de idade
e os doutores foi de 37 anos. A pesquisa também apontou um aumento no número de
programas de pós-graduação e de mestres e doutores no Pará, entre 1996 a 2014,
alcançando 2,1% do total. Segundo docentes, as exigências cada vez mais rígidas
do mercado de trabalho por profissionais altamente qualificados explicam o
crescimento.
Um crescimento nos postos de
trabalho no ensino superior, para os quais essas titulações acadêmicas são
necessárias, também contribuiu para que este número aumentasse, de acordo com a
análise da professora doutora em Comunicação Danila Cal. “Na área de
Comunicação, por exemplo, já temos um bom número de mestres, mas uma enorme
demanda de qualificação por meio de um doutorado ligado a esse campo de
pesquisas. O Doutorado em Comunicação, Linguagens e Cultura da Unama é o
primeiro com esse perfil”, afirmou.
Hoje é possível verificar um
bom número de linhas de pesquisa e opções para quem deseja seguir a carreira
acadêmica, inclusive com inscrições abertas para Doutorado em Comunicação,
Linguagens e Cultura, da Universidade da Amazônia (Unama), de 01 a 05 de
agosto. “Ainda há, em Belém, um número significativo de professores
universitários especialistas ou mestres que precisam de oportunidade de
qualificação e titulação. O corpo docente, qualificado e premiado em várias
instâncias regionais e nacionais; a experiência na formação acadêmica; a
interdisciplinaridade, que permite uma formação ampla e diversificadas e
pesquisas pioneiras e de forte contribuição social realizadas no âmbito do
curso são algumas das vantagens do Doutorado”, destacou.
Conhecer as linhas de pesquisa
do curso e identificar um tema para o projeto de pesquisa que se pretende fazer
são algumas das dicas da professora Danila Cal para os possíveis candidatos. “A
primeira dica é conhecer as linhas de pesquisa do curso pretendido e os projetos
que estão sendo desenvolvidos pelos professores. Por meio dos currículos lattes
deles, é possível conhecer artigos recentes publicados pelos docentes do curso
e as áreas de interesse para investigação e orientação. A segunda dica diz
respeito à identificação do tema que o candidato deseja pesquisar. Importante
fazer pesquisa bibliográfica para saber o que já foi estudado a sobre aquele
assunto”.
A professora também afirma que
canais de busca como o Portal Capes e o Google Acadêmico podem oferecer um bom
suporte para os estudos. “Preparar com antecedência o projeto de pesquisa é
muito importante. Disponibilizamos um modelo para orientar candidatos em
http://www.unama.br/ppgclc/processo-seletivo.
Por fim, é importante estudar os
textos indicados para prova, sempre buscando extrair os argumentos principais
defendidos pelos autores, e procurar manter tranquilidade durante a entrevista.
Às vezes, o candidato fica tão nervoso que não consegue apresentar
adequadamente a proposta de pesquisa que pretende realizar”, concluiu.
Ascom/Unama
