![]() |
Walter Bandeira, o artista de muitos palcos, arenas e talentos - Foto Edinho Pereira |
A Fundação Cultural do Pará (FCP)
abre nesta quinta-feira (15), na Casa das Artes, às 19 h, a exposição “Walter
Bandeira, Traços da Irreverência”, que reúne caricaturas assinadas por vários
artistas, retratando o humor, o carisma e o jeito irreverente de ser do artista
Walter Bandeira. A programação faz parte do projeto Walter 75, que integra as
homenagens aos 75 anos que ele comemoraria no último dia 30. A exposição traz 25 desenhos,
assinados por oito artistas. A ideia, segundo Biratan Porto, organizador da
programação, é apresentar retratos do homenageado na sua essência, como artista
multifacetado. “Em boa parte das caricaturas Walter está de microfone em mãos,
um elemento usado pelos cartunistas para caracterizar tanto o cantor, como o
locutor”, informa.
Biratan Porto ressalta as
múltiplas possibilidades artísticas que Walter conseguiu atingir. “Conhecia o
Walter há muito anos. Via nele a multiplicidade profissional. Qualidade e
excelência no que se propunha a fazer. E tudo isso dentro de uma simplicidade
incrível. Brincalhão, provocador, irreverente e talento inigualável. Deixou a
sua marca gravada nos corações dos fãs. Inapagável”, declara o organizador da
mostra.
Considerado um artista de várias
vertentes, o poliglota Walter Bandeira ficou mais conhecido como cantor e
locutor, mas também deixou trabalhos nas artes plásticas e cênicas, além de ter
atuado como professor, escritor e jornalista.
Voz inconfundível - A arqueóloga
Edith Pereira, amiga de Walter Bandeira, foi quem idealizou o projeto para
homenagear o artista. “Walter era um
grande e multifacetado artista. Ele era excelente em tudo o que fazia. Os
talentos mais conhecidos dele eram o canto e a locução. Voz inconfundível e
marcante do rádio. Walter foi um ícone da cultura paraense. Uma pessoa muito
querida e admirada por todos. Ele merece todas as homenagens”, afirma.
A homenagem prossegue até
novembro próximo, quando será lançado o livro Walter e Gema, de autoria do
professor Advaldo Castro Neto. A obra conta a carreira de Walter Bandeira no
período de 1981 a 1992, quando o cantor atuou com o Grupo Gema, formado pelos
músicos Nego Nelson, Bob Freitas, Dadadá, Kzan Gama e Sagica.
Serviço: Exposição “Walter
Bandeira, Traços de Irreverência”. Abertura dia 15 de setembro (quinta-feira),
às 19 h, na Casa das Artes – Praça Justo Chermont, 287, Bairro Nazaré, ao lado
da Basílica Santuário. Visitação: de 16 de setembro a 14 de outubro. Entrada
franca.