O monitoramento das investigações
dos assaltos a ônibus pela Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM), a inclusão
de câmeras e a mudança de locais de alguns finais de linha dos coletivos, foram
algumas das medidas definidas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e
Defesa Social (Segup), durante reunião, na manhã desta quarta-feira, 14, na
sede da Secretaria, entre gestores do Sistema de Segurança Pública e
representantes de sindicatos de rodoviários municipais e estaduais.
Participaram da reunião o
secretário Adjunto de Gestão Operacional da Segup, coronel Hilton Benigno, o
chefe do Departamento Geral de Operações da Policia Militar, coronel Sérgio
Alonso, o comandante de Policiamento da Capital, tenente coronel Luiz Rayol, o
diretor de Polícia Comunitária, Carlos Emilio, o diretor de Policia
Metropolitano, delegado Cláudio Galeno, o presidente do Sindicato das Empresas
de Transporte de Belém (Setransbel), Paulo Gomes, além de representantes do
Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintran), Sindicato do
Transporte Rodoviário do Estado do Pará (STTE-PA) e Sindicato dos Rodoviários
Intermunicipal (Sintritur).
Dentre as solicitações dos
sindicatos dos rodoviários estão a criação de uma delegacia especializada em assaltos
a ônibus, a inserção de um termo de ajuste de conduta, com as seguintes ações:
adequação e redefinição de alguns pontos de finais de linhas dos ônibus,
instalação do “botão do pânico”, câmeras de monitoramento nos finais de linha e
agendas mensais de reunião com os órgãos de segurança para definições de pontos
estratégicos de atuação dos agentes de segurança.
Segundo o secretário adjunto da
Segup, coronel Hilton Benigno, haverá atendimento específico para os casos de
assaltos a ônibus. “Todas as ocorrências desse tipo serão centralizadas em um
banco de dados e encaminhadas a DPM, a fim de agilizar as investigações. Além
disso, definimos que haverá um grupo de trabalho para tratar as deliberações de
implantação do botão do pânico”, informou.
O diretor da DPM, delegado
Cláudio Galeno, alertou os rodoviários, que em alguns casos, as vítimas e
testemunhas não vão até à delegacia para formalizar o crime e informou que “é
importante que todos sejam encaminhados à Delegacia ou deixem nome e número de
telefone para facilitar as investigações”.
O representante do STTE-PA,
Everton Paixão, disse que a categoria obteve avanços significativos com a
reunião. “Não temos como falar de forma negativa da atuação da Polícia Militar,
e sempre somos recebidos quando acionamos a Segup. Todas as nossas
reivindicações foram ouvidas e atendidas. Foi um ganho também reunir com a
Setransbel e validar que toda ocorrência seja realizada logo após o assalto”,
destacou.
Na próxima segunda-feira, 19,
haverá uma nova reunião de trabalho, na Segup, para discutir as medidas de
implantação do “botão do pânico”.