Essa etapa da vacinação abrangeu 108.102 propriedades cadastradas pela Adepará em 128 municípios paraenses Foto Agência Pará |
Encerra nesta quarta-feira o
período de vacinação contra a febre aftosa no Estado. A Agência de Defesa
Agropecuária do Pará (Adepará) reforça a necessidade de todos os produtores
rurais imunizarem seus rebanhos contra a doença. Quase 21 milhões de cabeças de
gado deverão ser imunizadas ao final da campanha, em 108 mil propriedades
espalhadas por 127 municípios paraenses. Após o período de vacinação, entrará
em vigor uma nova etapa da campanha: a notificação à Adepará, que deve ser
feita até o dia 15 de dezembro, para comprovar que o rebanho foi vacinado. A
Campanha Estadual de Vacinação contra a Febre Aftosa/2ª Etapa 2016 foi iniciada
no dia 1º e prossegue até 30 de novembro, em todo o território paraense, com
exceção do Arquipélago do Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa, na
região oeste. Esta é quinta e última etapa anual de imunização contra a doença
realizada pela Adepará.
Meta - A Agência é a responsável
pela campanha, que tem importância estratégica para a balança comercial do
Estado. Servidores do órgão em todo o Pará acompanham o trabalho para garantir
que o processo de vacinação atenda à meta da Adepará, que é alcançar o mais
alto índice vacinal.
Segundo George Santos, a
vacinação está atendendo ao que foi planejado. “Estamos acompanhando as compras
de vacinas dentro do Estado, e estão bastante satisfatórias. Os produtores têm
consciência de que devemos continuar vacinando e protegendo o rebanho. As
equipes de vigilância estão em campo para o cumprimento de nossas metas
técnicas, e assim manter nossos compromissos perante o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o governo do Estado, enquanto órgão
certificador da saúde agropecuária”, afirma o gerente.
Conquista - Para Luciano Guedes,
a campanha é importante para o Estado por manter a condição sanitária
conquistada - livre de febre aftosa com vacinação. “Manter o Pará livre da
febre aftosa foi uma das maiores conquistas do setor produtivo. Garantir a
permanência deste status é importante para o produtor rural, que garante a
sanidade e a valorização do seu rebanho”, enfatiza o diretor geral da Adepará.
Segundo ele, é preciso apoiar e
fortalecer o agronegócio, o setor da economia que mais gera emprego e renda no
Estado, e isso só é possível com o envolvimento do produtor rural. “A Adepará
trabalha para certificar os alimentos e, assim, garantir novos mercados,
fortalecendo a cadeia produtiva em parceria com o produtor”, reitera Luciano
Guedes.