"Mulheres Empoderadas” recebem homenagem no Ministério Público do Pará



O Ministério Público do Estado do Pará realizará nesta quarta-feira (22), a 3ª edição do projeto Mulheres Empoderadas. O projeto existe desde 2015, e foi criado pelo Núcleo de Enfrentamento á Violência Contra a Mulher do MPPA, com a finalidade de prestigiar as mulheres que viraram referência positiva para a sociedade, através do êxito em suas respectivas áreas de atuação.

O evento inicia às 9h, no auditório Fabrício Ramos Couto, localizado no edifício sede em Belém. As homenageadas recebem flores, diploma e compartilharão sua história de vida os presentes.

  
Cinco mulheres serão homenageadas:

1.     ROSANA CORDOVIL – Promotora de Justiça da área criminal

É militante da causa animal há muitos anos, tendo atuado de forma aguerrida na tomada de providências legais por ocasião da matança de cães no município de Santa Cruz do Arari em junho de 2013. É promotora desde junho de 1993. Atuou em mais de vinte comarcas das mais diversas regiões do Estado.  Atuou em casos de grande repercussão nacional e até mesmo internacional, como o “ Caso dos Meninos Emasculados de Altamira”, caso “Hélio Norman”, caso “Monstro da Ceasa”, caso do “Deputado Nassar”, caso da “Chacina de Rondon do Pará”, caso do “Pitus Lanches”, etc. Por sua atuação durante mais de 20 anos no tribunal do Júri, recebeu as medalhas “Paulo Frota” e "Cordolina Fonteles de Lima", da Assembleia Legislativa do Pará e da Câmara Municipal de Belém, respectivamente, além de inúmeras homenagens de ONG´S como o MOVIDA ,VIDA PARÁ  etc.

  
2.     AMARÍLIS IZABEL ALVES TUPIASSÚ – escritora

A escritora ministrou diversas disciplinas nos seus quase cinquenta anos de magistério, no Colégio Moderno, na Universidade Federal do Pará e na Universidade da Amazônia. Licenciou-se em Letras e Literatura Vernáculas pela UFPA. Atualmente escreve sobre literatura e um livro de estudos sobre escritores universais. Publicou oito livros durante sua vida. Organizou cinco.  Foi militante política e sofreu muito no tempo da didatura. Seu primeiro marido foi preso político por dois anos e nove meses. Foi barbaramente torturado em Belém. Após solto, se casaram, tendo dois filhos, um médico, o outro advogado.



3.     ARLETH ROSE DA COSTA GUIMARÃES – defensora pública aposentada

Já realizou vários projetos de prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher. Elaborou a primeira cartilha sobre a Lei Maria da Penha. Firmou parceria com a UFPA, com as Faculdades Públicas e Privadas e escolas Estaduais e Municipais, para levar informações através de palestras de prevenção da violência. Fez parceria com a Caixa Econômica Federal e o Projeto Ver-o-Sol, visando obter incentivo financeiro para as mulheres iniciarem pequenos negócios. Em 2015, por problemas particulares, resolveu pedir aposentadoria, todavia continuou atendendo convites para levar informações da Lei Maria da Penha nas Escolas e comunidades em Belém e nos municípios.

  
4.     ÉRIKA DA SILVEIRA PAES – instrutora de artes marciais e lutadora

Lutadora de MMA paraense, de 37 anos. Vive no Rio de Janeiro desde 2001 com seu filho, também lutador e ator, Renzo Paes, de 18 anos.
Descobriu a luta ainda na infância, aos 12 anos, logo se destacando nacionalmente no Jiu-Jitsu, esporte de frequência predominantemente masculina. Sua primeira luta profissional de MMA  aconteceu em 2001, na cidade de Macapá. Hoje é respeitada como precursora da arte e considerada a primeira mulher a integrar a “Brazilian Top Team”, equipe pioneira que agrupou grandes estrelas da época e que perduram até hoje, como Minotauro, Minotouro, Arona, Paulo Filho, Zé Mário Sperry, Murilo Bustamante e outros.

  
5.     MARIA DE FÁTIMA ALVES DA SILVA – juíza do Tribunal de Justiça

Paraense, nascida em Capanema. Em janeiro de 2017, foi convocada pela Ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha, Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça e designada para exercer as atribuições de Juíza Auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça e Diretora do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça.


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