Estudantes da Estácio Belém disputam competição nacional de engenharia




A equipe Jambu Race, composta por 20 estudantes das Engenharias de Produção, Mecânica e Elétrica da Estácio Belém, foi uma das duas representantes do Pará na 23ª Competição Baja SAE BRASIL, que encerrou em São Paulo. O grupo disputa com outras 90 equipes de todas as regiões do país a chance de representar o Brasil na Baja SAE Kansas (EUA), que será realizada de 25 a 28 de maio, em Pittsburg.

A Baja SAE BRASIL registrou 1.836 inscritos neste ano, alcançando a maior participação desde a sua primeira edição, realizada em 1976. Os estudantes da Estácio Belém disputaram a competição com o projeto Baja SAE, um veículo off road de estrutura tubular em aço, monoposto. Nos últimos meses, o grupo dedicou quase 12h diárias no desenvolvimento e construção do protótipo, tendo a supervisão e orientação de professores de Engenharia da Estácio, com experiência na competição.

 O estudante de Engenharia Mecânica da Estácio, Lucas Steffen, fala dos desafios e do aprendizado que o projeto tem trazido. “Participar do BAJA é pôr em prática as aulas teóricas de engenharia, principalmente a mecânica, que é uma das mais abrangentes. Nossa expectativa é adquirir e aperfeiçoar nossas experiências para que isso nos diferencie no mercado de trabalho”.

A professora Ariele Pereira considera que a participação no evento contribuirá, não só para o momento acadêmico, como também para o futuro, enquanto profissionais da Engenharia. “Acredito que o aprendizado adquirido no evento é muito gratificante e enriquecedor aos futuros engenheiros, pois além da possibilidade de realizarem todo o projeto, ainda podem participar da execução de um automóvel”, considera a orientadora da Jambu Race.

O veículo construído pelos estudantes paraenses tem quatro rodas e motor padrão de 10 HP, capaz de transportar pilotos com até 1,90 m de altura e até 113,4 kg. Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são projetados e construídos pela equipe, responsável também pela viabilidade econômica do projeto. O modelo foi submetido a avaliações estáticas e dinâmicas para comprovar a qualidade do protótipo e verificar os conhecimentos aplicados pelos futuros engenheiros.

Fotos: Assessoria Imprensa
 O protótipo da Estácio Belém pode alcançar 60 km/h e seu desempenho nas pistas também foi avaliado. Caberá à estudante Karla Odazima Pegoreti a missão de pilotar o veículo na competição. “Estou bastante empolgada. Esse é nosso primeiro carro, e estamos vencendo muitos obstáculos como a falta de experiência e também a busca de patrocínio. Como uma das pilotos da equipe, eu estou super empolgada em dirigir um veículo feito por nós. Já tive algumas experiências em Rali e já fiz alguns indoors, mas dessa vez é diferente. Estamos dando muito duro e vamos mostrar nosso potencial nesta corrida”, comenta.