Polícia Civil investiga assassinato de vereador em Rio Maria


Vereador do município de Rio Maria, Paulo Chaves Marinho (PSB) - Reprodução Facebook


A Polícia Civil já investiga as circunstâncias do assassinato do vereador Paulo Chaves Marinho, que era conhecido por Paulão Chefia e que foi morto a tiros, na tarde desta segunda-feira, 10, em Rio Maria, no sudeste paraense, a 800 quilômetros de Belém. A equipe da Delegacia do município, sob coordenação do delegado Max Müller, já trabalha na apuração do crime.

Policiais civis da Superintendência Regional do Araguaia Paraense, da Seccional de Xinguara e do Núcleo de Apoio à Investigação do Sul do Pará, sob coordenação do delegado Antônio Miranda, estão em deslocamento para Rio Maria para reforçar as investigações.

Informações preliminares dão conta de que o vereador foi alvejado com dois tiros na cabeça, por volta de 16 horas, quando estava no bairro Planalto, próximo a uma empresa de produtos laticínios no município. Dois homens seriam os autores dos tiros. Ainda não há suspeitos do crime que tem características de execução. As circunstâncias e motivação do homicídio serão apuradas no decorrer das investigações.

Segundo o delegado Antonio Miranda, um inquérito policial foi instaurado, no último dia 24 de março, pelo delegado Max Müller, da Delegacia de Rio Maria, para apurar tentativa de homicídio sofrida pelo vereador. Na ocasião, Paulo Marinho conduzia seu carro, quando o veículo foi atingido por disparos, enquanto o vereador retornava da cidade para sua propriedade, perto da comunidade Placas, na zona rural do município.

Nota Oficial da Assembleia Legislativo do Pará

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará, consternada, lamenta o assassinato do vereador do município de Rio Maria, Paulo Chaves Marinho (PSB), o popular “Paulão”, também conhecido como “Paulo Chefia”, e pugna com veemência pelo imediato esclarecimento das circunstâncias do crime, identificação e punição aos responsáveis. O Poder Legislativo paraense não se curvará à violência e não aceita que a população e seus representantes legitimamente eleitos sejam reféns do medo.