O RUF (Ranking Universitário
Folha) é uma avaliação anual do ensino superior no Brasil, para a qual diversas
bases de dados são utilizadas, tais como o Censo da Educação Superior (2015),
Enade (2013, 2014 e 2015), SciELO, Web of Science, Inpi, Capes, CNPq e
fundações estaduais de fomento à ciência (2015), além de duas pesquisas
nacionais do Datafolha.
Além do ranking das 195
universidades brasileiras públicas ou privadas, o RUF oferece também o Ranking
de cursos. No ranking de universidades, a classificação leva em conta cinco
indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado. No ranking
de cursos, é possível encontrar a avaliação de cada um dos 40 cursos de
graduação com mais ingressantes no Brasil, como Administração, Direito e
Medicina, a partir de dois indicadores: ensino e mercado.
Na edição do RUF 2017, a UFPA
aparece na 27ª colocação, melhorando a colocação que obteve no ano anterior
(quando aparecia em 29º). Tal como ocorreu em todas as edições anteriores,
desde 2012, a UFPA aparece como a universidade mais bem avaliada na Região
Norte. Além disso, nesta colocação, a UFPA está à frente de dezenas de
universidades de todas as regiões do Brasil.
De acordo com o pró-reitor de
Ensino de Graduação da UFPA, professor Edmar Costa, o RUF utiliza metodologia
interessante, com a busca por indicadores de qualidade diversificados, diferente
da metodologia utilizada em outros classificadores, como o próprio Enade
(INEP/MEC) e o Guia do Estudante, da Editora Abril. Ainda segundo o pró-reitor,
o resultado permite visualizar aspectos em que a Instituição pode melhorar o
seu resultado.
Para o reitor da UFPA, Emmanuel
Tourinho, “os rankings de universidades têm limitações e seus resultados não
são precisos; porém, no conjunto, oferecem uma referência valiosa do
desenvolvimento das instituições. A melhor avaliação da UFPA pelo RUF em 2017
confirma uma tendência positiva de evolução da Instituição, antes sinalizada
pela obtenção, em 2015, da nota 4 no IGC/INEP e pelas avaliações da
pós-graduação pela Capes, em 2013 e em 2017, o que é uma boa notícia para todos
nós. Precisamos, agora, consolidar esses avanços e investir para que tenhamos
um novo salto de qualidade no nosso desempenho acadêmico e científico”, conclui
o reitor.