Val-de-Cans comemora seus 59 anos com recorde em movimentação de cargas

 
Aeroporto Internacional Júlio César Ribeiro - Val de Cans - Belém - Foto: Internet

Em 2017, o destaque ficou por conta do seguimento de importações, que contabilizou mais de 470 toneladas movimentadas no período – são 66% a mais que 2016. Já o setor de exportações, os números também foram expressivos, registrando um aumento de 43% em relação ao ano anterior. Para Fábio Rodrigues, superintendente do Val-de-Cans, o recebimento da certificação operacional da Anac, foi um dos fatores que contribuíram para este cenário.

“No que se refere a importação, o que levou ao crescimento do teca foi basicamente a retomada das movimentações em Belo Monte, que acabaram trazendo uma grande quantidade de carga de alto valor agregado. E, naturalmente, a certificação operacional do aeroporto foi fundamental para isso porque nos tornou aptos a receber voos de grande porte sem nenhum tipo de restrição. E no que se refere as exportações, acaba sendo uma reação em cadeia. A medida que as aeronaves chegam aqui, com seus porões repletos, elas acabam tendo espaço e tendo uma oferta para que os produtos saiam por via aérea. E isso aí acaba dando margem para que os produtores locais poderem utilizar do modal aéreo nessa logística reversa”.

Fábio Rodrigues acrescenta ainda o potencial do aeroporto para ser instrumento de interligação da região norte com o resto do mundo.

“Além de ser essa porta de entrada da Amazônia, ele também pode ser visto como canal de interligação do Brasil com o resto do mundo, sobretudo, por conta da posição geográfica estratégica do aeroporto. Então, a meta, na continuidade do nosso serviço, é demonstrar de fato, que Belém pode ser o Hub de interligação de Belém da região norte e do Brasil com o resto do mundo”.

Os itens que lideram as importações do Terminal de Carga belenense são de empresas do ramo da mineração e da tecnologia. E entre as mercadorias enviadas para fora do país, os destaques são a bexiga de peixe e o peixe fresco.


* Colaboração Roberta Martins, da Infraero