O Ministério Público do Estado do
Pará promove, nesta 5ª feira, 1º de fevereiro, uma reunião a fim de conhecer o
resultado da análise técnica feita pelos profissionais da Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Universidade Federal do Pará
(UFPA) e MPPA do plano emergencial proposto pelas empresas que operam o aterro
sanitário de Marituba e que aponta medidas para tratamento do chorume,
esvaziamento das bacias e redução da emissão de gases e odor no aterro
sanitário.
O plano emergencial foi
apresentado pelas empresas durante audiência com a juíza de Marituba, Tarcila
Maria Souza de Campos, ocorrida no dia 18 de janeiro. Em linhas gerais, foram
apresentadas 3 opções para o tratamento dos resíduos: duas delas consistem em
transportar o material, via terrestre ou fluvial, para ser tratado em empresas
especializadas que são a Jari (PA) e a Biotech (PE). A outra opção é o
tratamento do chorume dentro do próprio aterro. Na ocasião, as empresas
concordaram em dispor de um total de 17 milhões, 744 mil, 726 reais, até então
bloqueados, para serem aplicados nas medidas emergenciais.
A reunião desta 5ª feira (01)
ocorrerá na sede do Ministério Público, em Marituba, e será comandada pela
promotora Marcela Melo. Contará com a presença de representantes da Semas,
UFPA, técnicos do MPPA além de advogados das empresas que operam o aterro
sanitário.