Buscar estratégias de
enfrentamento aos crimes cometidos dentro dos ônibus foi o motivo da reunião
realizada na tarde desta segunda-feira (19), no auditório do Comando de
Policiamento da Capital I (CPC I), no Bairro do Marco, em Belém, entre
representantes da Polícia Militar e do Sindicato dos Rodoviários de Belém. Sob
a coordenação do coronel Luiz Carlos Rayol, comandante do CPC I, o encontro
teve ainda a presença do vice-diretor do Sindicato, Ewerton Paixão.
De acordo com a Polícia Militar,
os números de ocorrências dentro dos coletivos vêm diminuindo desde a
efetivação da Operação Ônibus Seguro, em outubro do ano passado. A ação
consiste em um trabalho conjunto entre a PM, motoristas, cobradores e
passageiros, para que assim que for identificado alguém em atitude suspeita,
seja acionada a viatura mais próxima, para que os militares façam a abordagem
necessária.
Além disso, os policiais
continuam as abordagens rotineiras nos ônibus. De janeiro a março deste ano já
foram realizadas mais de 5 mil fiscalizações no transporte coletivo da RMB.
O comandante do CPC I enfatizou
as ações já realizadas pela PM. “A Operação Ônibus Seguro é planejada, mas atua
de forma preventiva. Os policiais podem abordar qualquer coletivo suspeito.
Fazemos também as ‘barreiras’ nos locais com maior número de ocorrências, e já
conseguimos diminuir a média diária de assaltos”, informou o militar.
Avaliação mensal - O coronel Luiz
Carlos Rayol propôs ao vice-diretor do Sindicato e aos demais presentes, que
reuniões de avaliação do policiamento sejam realizadas todos os meses, a fim de
monitorar os resultados das operações.
A PM solicitou ao Sindicato que
os trabalhadores sejam orientados a registrar boletim de ocorrência, logo após
qualquer ato de violência, na delegacia mais próxima ao local do ocorrido, para
que os órgãos de Segurança Pública tenham acesso de forma mais eficiente às
estatísticas, e atuem baseados nesses registros.
O coronel propôs ainda a criação
de um grupo, em um aplicativo de mensagens instantâneas, para que sejam feitas
as denúncias em tempo real à corporação. (Colaboração de Carlos Reinanderson).