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Foto: Ascom/PC |
Esse foi o segundo resgate de
espécies da fauna silvestre feito nos últimos cinco dias pela DEMA em Belém. Na
última sexta-feira, 16 pássaros de espécies, como curió, sabiá e tentem, além
de 21 galos da espécie conhecida como Índio Brasileiro, foram resgatados de
cativeiros, na capital paraense. A operação de ontem, explica o delegado Luís
Xavier, diretor da DEMA, foi denominada de Arca de Noé, com objetivo de
combater crimes ambientais. Durante as abordagens realizadas em dois endereços,
os policiais civis constataram que os papagaios e jabutis eram criados em
cativeiro sem a devida autorização da autoridade competentes.
Segundo o delegado, os animais
foram levados para criadouros autorizados para ficar recolhidos até posterior
reinserção à natureza. A operação teve a coordenação do delegado Luiz Galrão e
contou com os investigadores Antonio Monteiro; Rosely e Marcelo Tobias, e escrivão
Carlos. OUTRO RESGATE Na última sexta-feira, policiais civis da DEMA efetuaram
a operação "Zarabatana" em decorrência de denúncias recebidas via
telefone 181 (Disque Denúncia), sobre pontos de criadouro de aves silvestres e
de galos usados em rinhas de briga.
Durante as investigações,
realizadas nos bairros da Marambaia; Bengui e no distrito de Icoaraci, em
Belém, foram resgatados 21 galos, espécie Índio Brasileiro, que eram submetidos
a combate em rinhas. Durante a operação, foram apreendidos 16 pássaros das
espécies curió; sabiá; caboclinho; bigode; coleiro e tem-tem. Ao final da
operação, quatro pessoas foram autuadas com base nos artigo 32 e 29 da Lei
9.605/98. Os policiais civis chegaram inicialmente ao endereço localizado à Rua
15 de agosto, em Icoaraci, onde foram apreendidos também apetrechos usados com
os galos de briga, como anabolizantes, luvas, esporas artificiais, biqueiras,
botoqueiras, serra, entre outros.
A rinha utilizada durante as
brigas a que eram submetidos os galos também foi apreendida. "As aves
estavam bastante lesionadas com resultados das brigas a que eram submetidos,
inclusive um dos galos está cego, além de todos estarem com os esporões
cortados", detalha o delegado. As investigações foram coordenadas pelo
delegado Marco Antonio de Oliveira, com participação dos investigadores Antonio
Monteiro, Antonio Bonfim, Rosely, Bastos, Nilson, Lourival e Marcelo Tobias e
escrivães Aroaldo e Carlos.