A Polícia Civil prendeu, nesta
terça-feira (22), em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça,
Rômulo Rodrigo Andrade dos Santos, apontado como autor do crime de latrocínio -
roubo seguido de morte - contra o policial militar Carlos de Lima Mourão. A
prisão foi na cidade de Terra Alta, nordeste paraense. O crime ocorreu no dia
4, no conjunto Paar, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB). Ele
foi preso durante investigação feita por policiais civis da Delegacia de
Homicídios de Agentes Públicos, unidade policial vinculada à Divisão de
Homicídios (DH).
As investigações do crime
apontaram o envolvimento de três pessoas no latrocínio, identificadas como
Bruno Borges da Silva, Gabriel Rodrigues Santa Brígida e Rômulo Rodrigo Andrade
dos Santos. Após a morte do policial militar, que teve a arma de fogo roubada,
a equipe de policiais civis deu início às investigações. Na ocasião, policiais
civis e militares fizeram buscas aos criminosos em Ananindeua. Em decorrência
da operação policial, Bruno e Gabriel foram localizados, porém reagiram a tiros
no momento em que seriam presos e acabaram baleados após atirar em policiais
militares. Os dois foram socorridos, porém não resistiram.
As investigações sobre a morte do
policial militar prosseguiram até que o terceiro envolvido no crime foi
identificado. Conhecido pelo apelido de “Caranguejo”, Rômulo foi procurado na
ocasião, porém fugiu para local desconhecido até então. Durante as
investigações, a equipe da DH conseguiu uma foto do suspeito para auxiliar nas
investigações. Após 18 dias de investigações, policiais civis da
Superintendência da Região de Castanhal receberam informações de que Rômulo
estaria escondido na zona rural do município de Terra Alta. Diante disso, foi
montada uma operação policial que se deslocou cedo até a localidade, onde o
acusado foi localizado e preso. Em seguida, conduzido para Castanhal, para
interrogatório. Rômulo Rodrigo Andrade dos Santos confessou a participação no
crime e confirmou os nomes dos outros dois comparsas que morreram após
confronto com policiais militares em Ananindeua. Após o depoimento, o preso foi
transferido de Castanhal para a sede da Divisão de Homicídios, em Belém, onde
tramita o inquérito sobre a morte do policial militar Carlos Mourão.