A Secretaria de Estado de
Educação do Pará (Seduc) está realizando um grande concurso público, regido
pelo edital n.º 01/2018, ofertando 2.112 vagas no cargo efetivo de Professor
para atuar na Educação Básica da Rede Pública de Ensino. As oportunidades são
para as disciplinas de Artes, Biologia, Educação física, Filosofia, Física,
Geografia, História, Inglês, Português, Matemática, Química e Sociologia.
As provas do Processo Seletivo
devem acontecer em 3 junho, beneficiando vários municípios. Mas para os
educadores que trabalham nos cursos de formação, o edital não contempla a
todos. Nesta terça-feira (08.05), uma comitiva de professores de Marabá e
municípios do entorno esteve na Assembleia Legislativa para uma reunião com os
deputados da Comissão de Educação.
“Formamos profissionais em
licenciatura em educação do Campo com habilitação por área de conhecimento que
até trabalham para o Estado como temporários. Mas na hora de fazer um processo
seletivo, um concurso público, esses profissionais não são contemplados, não há
vagas para essa formação. Eles não tem como ser efetivados”, lamenta Maria
Célia Silva, da Fapespa. “É preciso que a Seduc reveja o edital para dar
oportunidade a esses educadores formados. É uma contradição que eles possam
trabalhar como temporários, mas não possam ser efetivados”, diz ela.
O deputado Dirceu TenCaten
explica que as mudanças no ensino médio, determinando disciplinas obrigatórias
e optativas, não é um impedimento para ofertarvagas para esse tipo de formação
profissional. “Mesmo assim, esse último edital não tem essa previsão d evagas
para todos. Essa primeira reunião é uma tentativa para que o Conselho de
Educação e a Seduc alterem os termos desse edital”, avalia ele.
O concurso 01/2018 já está em
andamento, com inscrições abertas. Por isso, a mobilização para conseguir as
alterações é urgente. No próximo dia 14
de maio, outra reunião vai ser promovida pela Comissão de Educação, com a
participação dos professores e dos representantes da Seduc.