25 famílias extrativistas de
bacuri de Augusto Corrêa, na região do Salgado, estão sendo incentivadas pelo
escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado
do Pará (Emater) para melhorar a atividade, em termos de tecnologia e expansão.
As ações iniciaram no início do
mês de abril. Os agricultores da comunidade Livramento fazem parte de um grupo
selecionado para participar do Projeto Piloto da Agência Nacional de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), do qual a Emater é executora em
40 municípios paraenses. Além do cultivo do bacuri, eles estão recebendo
assistência técnica mais direcionada para plantio e beneficiamento de mandioca,
com o que já trabalham, experimentando agora piscicultura e produção de mel,
tudo com acompanhamento previsto até 2020.
Pelo projeto, os agricultores já
foram cadastrados e diagnosticados socioeconomicamente. Foram feitas ainda
reuniões de apresentação e de planejamento, bem como visitas técnicas às
unidades produtivas. Também serão emitidas, ainda neste semestre, declarações
de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar –
Pronaf (Daps) e Cadastros Ambientais Rurais (Cars) das propriedades de todos os
beneficiários.
O objetivo geral é que as bases
socioeconômicas da comunidade, proporcionalmente, sejam reconhecidas não apenas
como tradição, mas também ampliadas como oportunidades de mercado.
“O Projeto Piloto é também uma troca de
conhecimento, na qual as famílias manifestam seus interesses de inovação e, ao
mesmo tempo, mantenham suas cadeias produtivas típicas”, explica o chefe do
escritório local da Emater em Augusto Corrêa, Robson Cabral, que atua ainda
como engenheiro de pesca, especialista em limnologia e e gestão de recursos
hídricos e é mestre em desenvolvimento e meio ambiente.