Emater vai expandir ações de assistência técnica e extensão rural em açaizais do Marajó




A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) implanta, nesta semana, programa voltado à expansão das ações de assistência técnica e extensão rural, com manejo sustentável, nos açaizais do Marajó. Técnicos do órgão viajam à região, mais especificamente ao município de Breves, sede do escritório regional,  para apresentar e discutir com os extensionistas e  produtores a metodologia que será desenvolvida para o alcance dos resultados esperados, que passam pelo aumento da produção e produtividade de frutos de açaí, ampliação do  período de produção e, ainda , inserção de novas tecnologias geradas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

No total, 500 famílias de agricultores serão contempladas abrangendo nove municípios: Afuá, Anajás, Breves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Portel e São Sebastião da Boa Vista. “A região do Marajó apresenta traços expressivos nos números que medem a exclusão social e os índices de desenvolvimento humano, daí requerer uma atenção especial e efetiva das políticas públicas”, afirma o presidente do órgão, Daniel Lopes.

Para viabilizar o projeto, os extensionistas que atuam nos escritórios locais serão treinados para socializar com os produtores as técnicas de manejo sustentável do ecossistema de várzea. Esse manejo busca estabelecer uma proporção adequada entre os pés de açaí existentes e outras espécies florestais,  uma vez que em áreas não manejadas, as plantas de açaí e de outras espécies distribuem-se de forma irregular , favorecendo a competição de espaço e luz, prejudicando o desenvolvimento das plantas e, por consequência, afetando o potencial de produção.   “Todos esses fatores concorrem sobremaneira para a baixa produtividade de planta por unidade de área”, explica o engenheiro agrônomo Osias Aquino, coordenador de Planejamento do órgão.

Para que as famílias agroextrativistas sejam também multiplicadoras das novas técnicas, Unidades Demonstrativas serão instaladas na região a fim de que  o conhecimento possa chegar a um maior número de produtores, permitindo também cada vez mais que trabalhem de forma organizada e associativa. “Com a expansão desse projeto, a Emater busca a consolidação de um estilo de agricultura familiar mais inclusiva socioeconomicamente e ambientalmente sustentável”, reforça Daniel Lopes, que dará uma atenção especial ao Marajó na atual gestão. Além do açaí, outras culturas também serão contempladas com as novas técnicas de manejo que serão levadas à região.


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