Os desafios da sustentabilidade nas grandes cidades e soluções encontradas na indústria, na agricultura e pelos poderes públicos, entre outros, serão mostrados em mais de uma centena de experiências em todo o Brasil reunidas no 9º Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, programado para 26 a 30 de novembro próximo no ABC paulista, na Universidade Metodista de São Paulo.
O esgoto como fonte
de recursos, lajes verdes, eventos climáticos extremos, qualidade do ar
comprometida, como o 3º setor faz gestão ambiental, reciclagem do plástico,
desafio da produção limpa e degradação dos rios são alguns dos temas que
compõem palestras, mesas redondas, trabalhos orais e pôsteres que se
apresentarão em sessões abertas à comunidade durante todos os dias mediante
inscrição prévia. O tema central do encontro é “Gestão Ambiental e o Meio
Urbano”. Estão programadas participações de membros do Ministério do Meio
Ambiente e da Secretaria do Estado de São Paulo.
Haverá também visitas técnicas em 28 e
29 de novembro a ações desenvolvidas no Aterro Boa Hora (Mauá), no Laboratório
de Inspeção Veicular da CETESB (São Bernardo do Campo), à Fábrica Aberta da
Carbocloro (Cubatão), ao Aquapolo - Reuso de Água Industrial (São Paulo) e ao
Aterro Semasa (Santo André). Dois minicursos encerram a programação em 30 de
novembro, sobre “Elaboração de Planos de Resíduos Sólidos - Gestão e
Gerenciamento” e sobre “Permacultura”, ou cultura permanente, que une culturas
ancestrais com conhecimentos da ciência moderna.
Inscrições e programação completa do
evento podem ser acessadas em
http://www.ibeas.org.br/congresso9/conteudo.php?id=10
Resíduos, chuva, óleo de fritura
A abertura do 9º Congresso Brasileiro de
Gestão Ambiental será realizada às 19h de 26 de novembro no Salão Nobre da
Universidade Metodista por Gil Sacatena, da Secretaria do Meio Ambiente do
Estado de São Paulo, ao lado do reitor Paulo Borges Campos Júnior.
As palestras que se iniciam no dia
seguinte tratarão de temáticas, entre outros, sobre emergências químicas,
pioneirismo socioambiental de Cubatão, aproveitamento de água de chuva, novas
tecnologias para barreiras de contenção, Itaipu Binacional e resíduos sólidos,
permacultura na periferia de São Paulo, logística reversa, iniciativas
empresariais para contribuição aos objetivos da ONU, aquecimento global no
Brasil.
Entre os trabalhos orais a comunidade
poderá acompanhar experiências como uso da energia solar na Universidade
Federal do Pampa (RS), gestão do óleo de fritura em Belém (PA), resíduos
sólidos marinhos em praias de Sergipe, ação socioambiental na Riviera de São
Lourenço (SP), reuso da água de aparelhos de ar condicionado em Teresina (PI),
desertificação e agricultores de Aroeiras (PB), gestão de pneus em Aparecida de
Goiânia (GO), pavimento de baixo custo com uso do montículo de cupim.
Já entre os trabalhos de pôster constam
contaminação de postos de combustíveis em Jundiaí (SP), gerenciamento de
resíduos da construção civil no Estado de São Paulo e uso da compostagem no
cultivo de morangos orgânicos no Nordeste.
Do Grande ABC estão programadas
apresentações como toxidade e sedimentos da Represa Billings (SOS Mata
Atlântica), projeto de eficiência energética no Colégio Metodista de São
Bernardo, papel do Zoológico de São Bernardo no cuidado da fauna regional,
resíduos sólidos urbanos e aproveitamento energético (UFABC), reuso de água
para fins industrias: Aquapolo de Mauá, Resíduos Sólidos e Logística Reversa
(Consórcio Intermunicipal do ABC), licenciamento ambiental em Santo André
(SEMASA).