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Aeroporto de Altamira - Foto: Ascom/Infraero |
O Aeroporto de Altamira, no Pará (PA),
completa 39 anos de funcionamento, nesta quarta-feira (7), consolidando-se como
importante suporte à população e à economia local. Inaugurado em 1979 e
administrado pela INFRAERO desde janeiro de 1980, o terminal é a porta de
entrada e saída para a região da Transamazônica.
A cidade de Altamira tem entre suas
principais atividades a agricultura - com a produção de arroz, cacau, feijão,
milho e pimenta-do-reino -, a extração de borracha e de castanha-do-Pará e a
pecuária. Além disso, o município fica próximo à bacia do Rio Xingu, onde está
instalada a hidrelétrica de Belo Monte, a terceira maior usina do mundo.
O aeroporto tem capacidade para receber
até 900 mil passageiros por ano. Em 2017, registrou o movimento de 111.068
usuários, uma média de 304 pessoas por dia. Até setembro deste ano, entre
embarques e desembarques, mais de 71 mil viajantes já passaram por lá. Operam
em Altamira as companhias aéreas Azul e MAP, com voos, de domingo a sexta, para
Belém (PA), Santarém (PA), Itaituba (PA) e Manaus, capital do Amazonas (AM).
O superintendente do Aeroporto de
Altamira, Igor Romeu Batista de Souza, destaca o papel de integração
desempenhado pelo terminal. “Ao todo, nove cidades da região do Rio
Xingu/Transamazônica são atendidas: Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá,
Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu, que,
juntas, somam quase 500 mil habitantes. Essas cidades não contam com aeroportos
ou aeródromos aptos a receber voos regulares e utilizam-se do Aeroporto de
Altamira para deslocamento aos grandes centros do nosso país”, disse Igor
Romeu.
Comodidades
Para garantir o conforto dos usuários, o
aeroporto conta com espaços comerciais de alimentação e serviços. Além disso,
houve, no último ano, o aumento da área de embarque em 50m², com adequações de
salas, o que trouxe mais comodidade aos passageiros que utilizam o terminal.
Folclore
Desde 2003, a cidade sedia, nos meses de
junho, o Festival Folclórico de Altamira. O evento, considerado a maior festa
cultural da Transamazônica, é uma competição de danças típicas da região Norte
do país, como o Carimbó e o Siriá.