O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) instaurou, na tarde deste sábado (6), inquérito civil para apurar as ocorrências e os responsáveis pela queda de parte da ponte Rio Moju, a terceira da Alça Viária, ocorrida na madrugada de hoje, no município de Moju, nordeste do estado, após uma balsa colidir contra vigas da ponte. A instituição também expediu recomendação ao Governo do Estado e a empresas de embarcação para garantir o transporte de pessoas que precisam acessar a região afetada.
O inquérito civil foi instaurado pela Promotoria de Justiça de Moju e vai investigar vários aspectos do ocorrido, como se a embarcação que colidiu contra as vigas da ponte tinha todas as licenças e documentos necessários para trafegar. Também será alvo da apuração o levantamento dos danos ambientais, coletivos e também os individuais, causados às possíveis vítimas do desabamento. Testemunhas informaram às autoridades de segurança pública que dois veículos caíram no Rio Moju com a queda de parte da ponte. A informação ainda não foi confirmada.
A decisão de instaurar o inquérito foi tomada durante reunião coordenada pelo procurador-geral de Justiça, Gilberto Martins, realizada na tarde deste sábado no edifício-sede do MPPA, em Belém. Um grupo de promotores de Justiça que atuam em Moju, Barcarena, Abaetetuba, Acará, Baião e Igarapé-Miri, municípios diretamente afetados pela queda de parte da ponte, participaram do encontro.
Titular da Promotoria de Justiça de Moju, a promotora Hygeia Valente é a autora do inquérito civil instaurado neste sábado. Um grupo de promotores de Justiça que atuam em municípios afetados pela queda da ponte já foi designado pelo procurador-geral Gilberto Martins para atuar conjuntamente na apuração dos fatos.
A reunião conduzida pelo procurador-geral continua no edifício-sede do MPPA. Mais informações em breve.