O Laboratório Central do Estado
(Lacen-PA) vai analisar amostras de peixes da cidade de Aracruz (ES), para
verificar se estão ou não contaminados com mercúrio, arsênio, cádmio e chumbo,
como consequência, ainda, do rompimento da barragem de Mariana, em Minas
Gerais, ocorrido em novembro de 2015. A demanda é do Ministério Público do
Espírito Santo e o laboratório está aguardando a chegada das amostras para a
análise.
O trabalho será desenvolvido pela seção
de Toxicologia, que integra a Divisão de Análise de Produtos (DAP).
Profissionais capacitados utilizarão equipamentos de última geração adquiridos
com recursos da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre eles, merece
destaque o ICP-OES, que quantifica metais em diferentes matrizes, como
alimentos, biológicas e meio ambiente, e tem capacidade de processar até 208
amostras por dia.
A informação é do analista do Lacen-PA,
Ronaldo Magno Rocha, doutor em Química Analítica. Ele mostrou um pouco do
trabalho desenvolvido pela área de Toxicologia do Lacen-PA, que ocupa o quinto
lugar na classificação do Ministério da Saúde, mas ainda não tem a sua
importância conhecida pela maioria da população paraense.