Polícias Civil e Militar realizam buscas ao bando que assaltou agência bancária em Capitão Poço



As Polícias Civil e Militar já realizam buscas na região nordeste do Estado aos integrantes da associação criminosa que tomou de assalto uma agência bancária em Capitão Poço. Policiais civis da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA); da Superintendência Regional de Capanema e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Capanema, realizam trabalho de investigação do crime. Reforços de policiais militares da Companhia Independente da PM (CIPM) e da Companhia de Operações Especiais (COE) foram deslocados até o município para dar apoio às diligências policiais.

Informações iniciais são de que cerca de 30 homens armados assaltaram o Banco do Brasil. Ainda não está confirmado se outros bancos foram atacados pelo bando. A ação criminosa teve início, por volta de 23h50 deste domingo (02), quando os criminosos, armados com fuzis e espingardas de calibre 12, dividiram-se em dois grupos. Um deles atacou a tiros o quartel da Polícia Militar local para impedir a saída dos policiais militares, enquanto que a outra parte da quadrilha foi até o Banco do Brasil, inicialmente. Dois veículos, até o momento, foram vistos na ação criminosa. Com uso de um maçarico, os bandidos conseguiram chegar ao cofre no banco. Ainda não se sabe a respeito de valores roubados.

Com a chegada de mais policiais militares da 10ª Companhia Independente da PM, os assaltantes pegaram em torno de seis pessoas como reféns em frente ao Banco do Brasil. Imediatamente, policiais civis e militares da região de Capanema foram deslocados para reforçar Capitão Poço, com duas guarnições da COE (Companhia de Operações Especiais), para ajudar no cerco ao bando na cidade. Os reféns foram colocados dentro dos veículos e abandonados na estrada, durante a fuga.

Os bandidos atearam fogo em um dos veículos, usados no assalto, sobre uma ponte que dá acesso à cidade de Ourém, para dificultar o apoio das guarnições da região. Além disso, os criminosos lançaram nas estradas de acesso à região objetos metálicos pequenos, vulgarmente conhecido como "miguelitos", usados para furar pneus dos carros policiais. Mesmo assim, o reforço chegou à cidade e as buscas  foram iniciadas na região. Conforme as primeiras informações, os bandidos seguiram por um ramal conhecido como Barro Vermelho. Não houve mortos nem feridos durante a ação criminosa.