A compostagem tem sido, cada vez mais,
utilizada pelas empresas como alternativa para o gerenciamento de resíduos
orgânicos. Isso porque os benefícios são inúmeros: minimiza os impactos ao meio
ambiente, pois a quantidade de lixo diminui com o reaproveitamento e
transformação dos materiais, e reduz custos gastos com a destinação final, já
que em vez de seguir para aterros sanitários, por exemplo, o material composto
passa a ser usado como adubo orgânico. Em Ipixuna do Pará, a Imerys, minerada
de caulim, iniciou projeto na mina PPSA com uma recicladora de resíduos
orgânicos.
Na compostagem é reaproveitada a matéria
orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal, que por meio de um
processo biológico de decomposição formam um composto. “Todo esse processo dura
24 horas. Após esse período, retiramos 30% do material e deixamos 70% para
função dos micro-organismos, necessários para acelerar a decomposição da
matéria orgânica”, explica Rafael Ferreira, biólogo da Imerys.
A mineradora já percebe os resultados
dessa iniciativa. A média mensal de cerca de duas toneladas de resíduos
orgânicos geradas no restaurante da mina PPSA, agora são 100% reaproveitadas na
compostagem. “Há quatro meses, colocamos a máquina de compostagem em operação.
Os custos com toda a destinação final para empresas que recolhiam os resíduos
orgânicos para incineração, praticamente, foram zerados. Além do ganho
econômico, temos o ganho ambiental, utilizando o material processado na
compostagem como adubo nas áreas de recuperação”, afirma.