Após expandir em 60% a
capacidade de produção de seu parque fabril em Barcarena, no nordeste paraense,
a Alubar inicia em 2019 um novo processo de ampliação. A empresa que hoje é a
maior fabricante de cabos elétricos de alumínio na América Latina, com importante
participação dentro dos principais empreendimentos do setor no Brasil, dá um
novo passo, agora em direção à internacionalização.
A partir de 2020, as operações
da Alubar contarão com uma unidade no exterior. A empresa fez a aquisição de
uma indústria de vergalhões de alumínio em Bécancour, na província de Quebec,
no Canadá. A fábrica está instalada no local desde 1993. O novo projeto será
voltado para o mercado norte-americano e europeu.
Segundo o CEO da Alubar,
Maurício Gouvea, o início da operação no Canadá está previsto para março de
2020. “Fechamos a aquisição da fábrica após análises de mercado e estudos de
viabilidade”, relata o executivo.
A unidade canadense da Alubar
terá a capacidade de produzir 100 mil toneladas de vergalhões e ligas de alumínio
por ano. O processo foi conduzido em conformidade com todas as leis aplicáveis
no Brasil, Canadá e Estados Unidos, de acordo com as melhores práticas de
Compliance. “Nossos clientes são os grandes players do mercado de
infraestrutura e de energia do mundo. Já atendemos estes clientes no Brasil e
com a internacionalização da Alubar poderemos atendê-los em outros projetos
fora do país”, enfatiza Gouvea.
Mercado - A
internacionalização é reflexo da segurança que a Alubar oferece ao mercado,
fortalecida em 2018 após garantir as entregas dentro dos prazos, mesmo em meio
a obras de expansão da fábrica de Barcarena, que incluiu a reconstrução do
prédio administrativo e a instalação de uma nova linha de laminação.
“No ano passado, demos a
garantia de que a produção seria mantida, a fábrica expandida e os compromissos
firmados seriam cumpridos sem transtornos aos clientes. Inclusive adquirimos um
forno de fusão para processamento de lingotes de alumínio dentro da própria
fábrica, o que nos dá independência na aquisição de insumos. Isso gera
segurança e aumenta a nossa a credibilidade em um mercado que, volto a dizer,
continuará crescendo e demandando de nós”, afirma Gouvea.