No Pará, os 10% com os maiores rendimentos receberam 48 vezes mais que os 10% com os menores rendimentos em 2018. Ou seja, os 10% mais pobres tinham um rendimento de R$148 mensais e o os 10% mais ricos, R$7.145. Os dados são do suplemento Rendimento de Todas as Fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD contínua.
Em relação a renda mensal domiciliar per capita, a população do Pará registrou R$845 em 2018, o que representou um aumento de 16,2% se comparado ao ano anterior. Em 2017, essa renda era de R$727. Além disso, o estado foi o responsável pelo sexto menor resultado do país. O menor foi o Maranhão (R$607) e o maior o Distrito Federal (R$2.407).
O índice de Gini do rendimento médio mensal aumentou em 2018 no Pará
O Pará registrou 0,536 no índice de Gini em 2018, o que superou os 0,486 de 2017. O valor foi superior a média nacional para 2018 do índice que registrou 0,509. Esse índice é utilizado para identificar a desigualdade e varia de zero (0) à um (1). Quanto mais próximo de um, mais desigual uma região é, enquanto a proximidade com o zero significa maior igualdade.
30,3% dos domicílios do Pará recebia bolsa família em 2018
A pesquisa também revelou que 30,3% dos domicílios paraenses recebia bolsa família em 2018, o terceiro maior percentual de recebimento do auxílio no país. Além disso, a população que recebia bolsa família no estado tinha um rendimento de em média R$346 por mês.
6,4% da população paraense recebia o Benefício de Prestação Continuada
Outro auxílio verificado pela pesquisa foi o recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pela população paraense. 6,4% dos domicílios do estado recebiam tal benefício, os quais contavam com um rendimento de em média R$604 mensais. Esse benefício garante um salário mínimo aos idosos de mais de 65 anos e as pessoas com qualquer tipo de deficiência desde que estejam enquadradas nos critérios do governo federal