Uma competição realizada, no ínício do mês em Belém do
Pará reuniu hackers de todo o estado. Maioria, estudantes de TI de doze
universidades que puderam realizar desafios para testar seus conhecimentos e
raciocínio lógico. O torneio Capture the flag (CTF) foi uma realização do SENAI
Pará com a empresa Solus e a União Geek. Um dos objetivos era desmistificar a
fama que tem um hacker. Um hacker de verdade trabalha para aumentar a segurança
da informação em uma empresa. Quem faz o contrário é o cracker. No entanto, por
conta da dimensão que o termo “hacker” tomou no senso comum, muita gente o vê
como o “vilão” da história.
Estudantes buscam a melhor forma de capturar a bandeira da prova Foto: Divulgação |
“Existem o hacker e o crack: ambos têm o
mesmo conhecimento, só que o hacker usa de forma positiva, está do lado bom da
força, e muitas vezes, é contratando empresas para descobrir essa
vulnerabilidade e reportar o problema. O crack está do outro lado da força,
descobre esse problema e o usa em causa própria”, esclarece Eudes Mendonça,
Instrutor do SENAI e um dos organizadores do evento.
A equipe vencedora foi a Ghost in the flag, composta por alunos da Unama, que durante a CTF venceu diversos desafios de cybersegurança, onde o objetivo foi concluir e pegar a “FLAG” (bandeira em inglês), para poder pontuar. Esse tipo de competição faz parte da cultura hacker há algum tempo e testa as habilidades e o conhecimento de um indivíduo ou grupo.
A equipe vencedora foi a Ghost in the flag, composta por alunos da Unama, que durante a CTF venceu diversos desafios de cybersegurança, onde o objetivo foi concluir e pegar a “FLAG” (bandeira em inglês), para poder pontuar. Esse tipo de competição faz parte da cultura hacker há algum tempo e testa as habilidades e o conhecimento de um indivíduo ou grupo.
O estudante de Redes de Computadores, Edvan Freitas, é um desses jovens que já pensam em possibilidades futuras a partir do CTF. “Para nós, estudantes, a participação neste evento é de grande importância, já que pode ser um diferencial na hora de conseguir uma vaga de emprego ou mesmo em processos de pós-graduação, como um mestrado e um doutorado. Espero que isso seja um primeiro passo para a criação de uma cultura de eventos como este aqui no estado”, diz o graduando, integrante da equipe campeã.
Segundo o instrutor do SENAI e membro da
coordenação do evento, Eudes Mendonça, “o CTF é uma estrutura onde as pessoas
aprendem, através de gameficação, a descobrir vulnerabilidade dentro de
empresas e consertá-las. Hoje cada vez mais isso é necessário, se a gente
pensar na Indústria 4.0”.
O processo de competição lúdica por meio
de “game” é muito utilizado em empresas como Google e Facebook para contratar
mão de obra, portanto, o jogo entre os estudantes não deixa de ter seu papel na
formação profissional dos participantes. "O evento tem como objetivo
fomentar a área de segurança da informação com a prática do CTF em ambiente
controlados e mais próximo da realidade nas instituições de ensino, visto que,
nos últimos tempos, houve uma grande procura por este tipo de profissional”,
explica o analista de segurança da informação e também membro da coordenação do
evento, Cleber Soares.
Outro motivo para a realização do evento é mudar a imagem pejorativa que as pessoas têm do hacker. “Ele é retratado de forma errônea como o cara que faz o processo invasivo. Existem o hacker e o crack: ambos têm o mesmo conhecimento, só que o hacker usa de forma positiva, a gente até brinca que ele é ‘Jedi’, está do lado bom da força, e muitas vezes é contratado por certas empresas para descobrir essa vulnerabilidade e reportar o problema. O crack está do outro lado da força, descobre esse problema e o usa em causa própria”, esclarece Eudes Mendonça.
Equipe vencedora Ghost in the flag, alunos da Unama Foto: divulgação |
Outro motivo para a realização do evento é mudar a imagem pejorativa que as pessoas têm do hacker. “Ele é retratado de forma errônea como o cara que faz o processo invasivo. Existem o hacker e o crack: ambos têm o mesmo conhecimento, só que o hacker usa de forma positiva, a gente até brinca que ele é ‘Jedi’, está do lado bom da força, e muitas vezes é contratado por certas empresas para descobrir essa vulnerabilidade e reportar o problema. O crack está do outro lado da força, descobre esse problema e o usa em causa própria”, esclarece Eudes Mendonça.