A Federação Sul Americana de Krav Maga
vai inaugurar sua primeira turma de Krav Maga exclusiva para mulheres em Belém
do Pará. O objetivo levar a defesa pessoal israelense ao conhecimento do maior
número possível de mulheres, dando a elas a condição para se sentirem mais
atentas, mais seguras e com a autoestima mais elevada. A instrutora Sheila
Nogueira, habilitada pela Federação Sul Americana de Krav Maga, realizará a
aula inaugural nesta quarta-feira dia 29 de janeiro, às 18, no Centro de Treinamento de Krav
Maga do Pará (Rua Comte Braz de Aguiar, 821 A, Nazaré, Belém).
Segundo Sheila, apesar de homens e
mulheres treinarem juntos nas aulas regulares de Krav Maga, há uma parcela de
mulheres que não se sente à vontade ou que tem vergonha de praticar a defesa
pessoal com homens na turma. “Em alguns casos, mulheres que já passaram por
situação de agressão não se sentiam confiantes em iniciar os treinamentos em
turmas mistas e daí surgiu a ideia de um grupo exclusivo para elas”, explica a
instrutora.
Hoje, 30% de todos os alunos da
Federação Sul Americana de Krav Maga são mulheres. “Quando elas descobrem que,
apesar de não terem a mesma força física do homem, são capazes de se defender
usando a técnica de forma simples, com movimentos rápidos e eficientes, elas
mudam a sua relação com o medo, ficam mais atentas e ganham mais confiança e
autoestima”, conta Sheila Nogueira.
Desenvolvido em Israel, na década de 40,
por Imi Lichtenfeld, e trazido ao Brasil em 1990, pelo israelense Grão Mestre
Kobi Lichtenstein (faixa-preta – 8º Dan), aluno direto de Imi, o Krav Maga é
uma arte de defesa pessoal e não um esporte. Por isso não tem regras ou
competições.
A técnica foi criada para que qualquer
pessoa, independente de sexo ou força física, pudesse se defender de um ou mais
agressores, maiores, mais fortes, armados ou não. Utiliza movimentos simples,
rápidos e objetivos, que se baseiam nos movimentos naturais do corpo humano e
buscam atingir os pontos sensíveis e vitais do agressor no momento da defesa.
Do ponto de vista físico, há o estímulo
para que os alunos se exercitem diariamente, dentro de seus limites.
Emocionalmente, o Krav Maga forma pessoas mais seguras e atentas. A prática
também influencia no comportamento. O resultado de tudo extrapola os
treinamentos e se reflete na qualidade de vida das pessoas. Hoje, homens e
mulheres, civis e militares adotam o Krav Maga no mundo inteiro por sua
eficiência.
Violência contra a mulher no Pará – em
2019, a cada uma hora, cerca de dois casos de violência contra mulher foram
registrados na Grande Belém. De acordo com a Polícia Civil, de 2018 a 2019,
mais de 14 mil relatos de agressão foram registrados apenas na região
metropolitana e, em todo o estado foram mais de 19 mil ocorrências.
Sobre a Federação Sul Americana de Krav Maga - é a única representante oficial da modalidade no Brasil, com representação também no México, Argentina, Canadá e Portugal, detentora da marca Krav Maga no Brasil.
Foi fundada e é dirigida pelo israelense
Grão Mestre Kobi Lichtenstein (faixa-preta – 8º Dan), o introdutor do Krav Maga
no Brasil. Grão Mestre Kobi iniciou seus treinamentos de Krav Maga em Israel,
aos 3 anos de idade, com o criador da modalidade, Imi Lichtenfeld e foi o
primeiro faixa-preta de Imi a sair do estado de Israel para difundir a modalidade
pelo mundo, se estabelecendo no Brasil em 1990.
Ao longo destes anos, o Krav Maga Mestre
Kobi vem realizando um trabalho extremamente sério e responsável na difusão da
técnica. Ainda hoje, o método de prática e de ensino que aplica é o mesmo
criado por Imi Lichtenfeld e utilizado em Israel. Para se ter uma ideia, ele
realiza, pessoalmente, o exame de faixa de todos os seus alunos no Brasil e nos
demais países.
Para conhecer mais sobre o Krav Maga
acesse: www.kravmaga.com.br